Crônica de Cláudio Duarte
Parque Estadual Cratera dos Diamantes
O Parque Estadual Cratera dos Diamantes, situado no Arkansas, Estados Unidos, tem espaços destinados à busca de diamantes e permite que os visitantes fiquem com as pedras que encontram no local.

Na entrada do parque há o aviso aos frequentadores que ali “é um dos únicos lugares do mundo onde o público pode procurar diamantes em fonte vulcânica original”.
O parque faz parte de formação vulcânica erodida de 100 milhões de anos, e o magma trouxe os diamantes à superfície.
Desde 1906, os americanos têm encontrado diamantes no parque.
Micherre Fox
Micherre Fox, 31 anos, avisou ao namorado dois anos atrás que aceitaria o seu pedido de casamento quando ela mesma encontrasse o diamante que usaria no anel de noivado. O noivo aceitou a condição e concordou em esperar até que ela alcançasse objetivo proposto.
No final de junho, Micherre concluiu a pós-graduação e, aproveitando-se do período de férias, passou três semanas no parque à procura do diamante que comporia o seu anel de noivado. Ela declarou à revista People que estava disposta a ir a qualquer lugar do mundo para encontrar a pedra do seu anel de noivado.
Durante três semanas ela procurou ansiosamente por diamantes. No último dia da estadia, ela caminhava pela área de busca de diamantes e avistou algo brilhando a seus pés. Era a tão sonhada pedra preciosa que ela buscou. Micherre encontrou um diamante de 2.3 quilates (quase um grama), do tamanho de um dente.

Ela nunca tinha visto um diamante, mas intimamente ela sabia que era o diamante mais ‘diamante’ que já tinha visto, o objeto de seus sonhos. Correu até o Centro de Descoberta de Diamantes, e a equipe do parque confirmou que ela havia encontrado um diamante branco, ou incolor.
Sonho ou premonição?
O que levou Micherre Fox a encontrar a pedra preciosa com a qual havia tanto sonhado? O forte desejo de encontrá-la ou a premonição de que a encontraria?
Foi apenas o sonho de encontrar o diamante que a levou ao parque dos diamantes e a manteve persistente na busca da pedra? Ou ela tinha a premonição e a intuição de que a encontraria e sua convicção era tamanha que pediu ao noivo para adiar o casamento?
Ou ambos os sentimentos – intuição e sonho. Premonição e desejo – a moveram?
Ela encontrou a pedra porque a queria intensamente ou queria o diamante com convicção porque tinha a intuição de que o encontraria?
Centelha divina
Temos a centelha divina em nós.

Pelo lado da ciência, cientistas dizem que não utilizamos nem 10% da capacidade do nosso cérebro.
Pelo lado da religião, Cristo ensinou que se tivéssemos a fé do tamanho de um grão de mostarda, conseguiríamos remover montanhas.
A realização dos sonhos está associada ao interior de cada um de nós; não basta querer algo imaginando coisas e realizações materiais.
A realização de sonhos está ligada à alma e ao sentimento.
Cláudio Duarte.
Colunista e colaborador do Portal iMulher.

2 Comentários
Esse é um enigma da humanidade: será um sonho ou uma premonição? Digo que indiferente à resposta, o mais importante é perseverar.
Excelente e provocativo artigo do Cláudio.
Fé e perseverança no buscar a realização dos sonhos são as chaves pra conquistar. Premonição seria coisa de privilegiados.