A Agência Espacial Norte-Americana (NASA) publicou nova imagem produzida pelo supertelescópio espacial James Webb, um ano depois da divulgação das primeiras fotos enviadas por ele.
A imagem mostra o nascimento de estrelas semelhantes ao Sol, bem próximo à Terra, a 390 anos-luz do nosso planeta, e é possível ver poeira incandescente e jatos de gás vermelho explodindo no cosmos. O Sol viveu uma fase como essa há muito tempo.
Verdade que o telescópio James Webb não trouxe modificações no cotidiano das pessoas, mas suas imagens estão permitindo novos conhecimentos do Universo onde vivemos. Os cientistas e astrônomos estão tendo nova visão do Universo.
Cem anos atrás, achávamos que existia uma única galáxia, a nossa. Sabe-se, hoje, que o número de galáxias é ilimitado; são bilhões de galáxias, com bilhões de estrelas e bilhões de sóis.
As imagens transmitidas pelo telescópio são mais que imagens; elas oferecem nova visão do Universo.
Bill Nelson, diretor da NASA, declarou que “em apenas um ano, o telescópio espacial James Webb transformou a visão da humanidade sobre o cosmos, observando através de nuvens de poeira e vendo a luz de cantos distantes do Universo pela primeira vez”. E acrescentou que “cada nova imagem é nova descoberta que permite que cientistas de todo o mundo perguntem e respondam a perguntas com as quais nem sonhavam antes”.
Como opera em infravermelho, o telescópio consegue detectar luzes mais fracas e ver muito mais longe do que jamais foi visto. Ele observou a galáxia mais distante já detectada, o que foi considerado “uma proeza tecnológica“, como disse Pieter van Dokkum, astrônomo da Universidade de Yale.

O telescópio foi preparado para analisar a atmosfera de planetas rochosos distantes, o que oferece dados para o estudo da possibilidade de vida em outros planetas.
A curiosidade move o ser humano. Moveu o homem pré-histórico a sair das cavernas em busca do conhecimento do que haveria fora delas. Hoje, move o ser humano para fora do nosso sistema solar em busca do conhecimento do que existe no grande espaço em que vive.
A curiosidade impulsiona o ser humano para o saber.
Não existem limites para a busca e o aperfeiçoamento do conhecimento, a não ser a duração deste planeta onde vivemos. O fim da Terra poderá não significar o fim do ser humano, porque ele tenta encontrar outros planetas para onde possa mudar-se a fim de prolongar a existência da espécie.
Além disso, as três perguntas básicas que movem a busca pelo conhecimento ainda não foram respondidas: “Quem sou”, “De onde vim?” e “Para onde vou?” ainda não foram respondidas com o conhecimento atual.
Serão respondidas algum dia? Ainda que não o sejam, o ser humano estará sempre em busca das respostas, impulsionado pela curiosidade.