No mundo dos negócios e até mesmo na vida cotidiana, quem tem presença de espírito costuma sair-se bem diante de situação desconfortável e até transforma a dificuldade em comentários inteligentes, por vezes com boa dose de humor.
A ARTE DE EXPLORAR A VAIDADE HUMANA
O cerco de Toulon em 1793 marcou a primeira ação militar notável de Napoleão Bonaparte, mais tarde imperador francês e um dos maiores generais da história.
Logo após a Revolução Francesa, muitos cidadãos franceses decidiram rebelar-se contra a revolução, acusando-a de defender apenas os interesses de Paris e de ter-se tornado violenta e radical. Toulon, porto na costa sul da França, foi um locais de rebelião e teria de ser retomado pelas forças revolucionárias para ajudar a proteger a nação. Não era uma tarefa fácil, mas precisava ser feita rapidamente.
O General Carteaux era o comandante do jovem Napoleão Bonaparte no cerco de Toulon. O comandante da artilharia do General Carteaux foi ferido, teve que partir e foi substituído por Napoleão Bonaparte. Foi o seu batismo de fogo.
Na batalha de Toulon, um dos engenheiros colocou um canhão em posição muito exposta. Era a posição mais arriscada e exposta aos tiros adversários, mas era essencial para que o canhão bombardeasse as defesas de Toulon.
Algumas pessoas disseram a Napoleão que, em face da posição exposta e vulnerável do canhão, ele jamais conseguiria voluntários para operá-lo.
Além do chefe e líder, Napoleão conhecia a natureza humana. Ele mandou colocar perto do canhão um aviso: “O canhão dos homens sem medo”.
Sempre havia voluntários para operá-lo.