Não há consenso entre especialistas sobre o futuro da Inteligência Artificial (IA) e o que ela trará para a sociedade.
Uma corrente acredita que a IA pode tornar-se ameaça para o ser humano, pois se desenvolverá de tal maneira que se tornará superior à inteligência humana. Se isso acontecer, a Inteligência superior dominará a inteligência inferior e o mundo deixará de ser dos humanos para ser das máquinas.
Os sites inteligentes, como o ChatGPT, são alimentados com bilhões de dados e de textos e, de acordo com o pedido que recebem, são capazes de construir novos textos. Essa corrente acredita que os sites utilizarão a enormidade de dados que recebem para construir ideias próprias, como que pensando por eles mesmos e criando alternativas ao invés de simplesmente escolher entre alternativas dadas.
Essa a dúvida: será que um dia os sites serão capazes de raciocinar para criar algo novo além dos dados que receberam? Algum dia terão criatividade e originalidade?
A corrente que acredita que a IA poderá tornar-se ameaça para o ser humano responde “SIM” a essas perguntas pois, a partir do momento que raciocinar com originalidade e criar algo novo, a IA se tornará mais inteligente que o ser humano e o dominará.
Outra corrente acredita que a IA não se tornará ameaça para os humanos porque não alcançará a capacidade de raciocinar e de criar algo novo. Ela será capaz de utilizar as informações que recebe para retornar apenas os dados que foram implantados nela. Assim, não poderá raciocinar e nem criar nada novo.
Essa turma acredita que a IA jamais conseguirá ir além da programação de dados e de ordens que tenha recebido e somente tomará decisões baseadas no padrão de dados que recebeu; jamais tomará decisões de forma autônoma e original.
Essa corrente acredita ainda que o ser humano desenvolverá e aperfeiçoará mecanismos de controle das máquinas para deixá-las sempre a seu serviço. Assim, além de poder ser controlada, a IA apenas reúne dados e formata-os, mas nunca conseguirá pensar além dos dados que recebe, nunca conseguirá criar nada e nem raciocinar com originalidade.
O futuro dirá quem está com a razão.