A última sexta-feira (4/2) marcou os 15 anos do Facebook, rede social fundada em fevereiro de 2004 na residência de estudantes de Zuckerberg na Universidade de Harvard. Da infância à adolescência, a empresa alcançou êxito sem precedentes, reunindo na mesma rede mais de 2,3 bilhões de pessoas do mundo todo.
Ranking que avaliou as redes sociais mais usadas no Brasil e no mundo, em 2021, apontou o Facebook como líder absoluto, sem contar que a empresa ainda é dona de mais 3 das redes sociais mais usadas no Brasil. No que diz respeito a rendimentos por publicidade digital, a rede de Zuckerberg é a segunda do ranking, atrás apenas do Google. Esta mesma pesquisa indicou que os brasileiros passam, em média, 3 horas e 42 minutos por dia conectados às redes sociais.
Confira as 10 redes sociais mais usadas no Brasil em 2021:
- Facebook (130 mi)
- YouTube (127 mi)
- WhatsApp (120 mi)
- Instagram (110 mi)
- Facebook Messenger (77 mi)
- LinkedIn (51 mi)
- Pinterest (46 mi)
- Twitter (17 mi)
- TikTok (16 mi)
- Snapchat (8,8 mi)
Fonte: Relatório de julho de 2021 produzido em parceria por We Are Social e Hootsuite.
Diante deste cenário, engana-se terminantemente quem pensa que o Facebook (agora META) está com os dias contados ou que as redes sociais não trazem resultado às empresas. É verdade dizer, contudo, que ‘estar na rede’ não basta, é preciso mergulhar de cabeça em estratégias de marketing digital e análise de comportamento do consumidor para se diferenciar no meio da multidão.
O consumidor, mais do que nunca, é a bola da vez nesta era pós-covid. De acordo com relatório de Tendências da Mídias Sociais em 2022, elaborado em parceria pela Hubspot e Talkwalker, “os consumidores precisam ser o foco de cada peça de conteúdo, estratégia ou campanha colocada em prática. O segredo para conquistar o seu público é envolvê-lo”. “As marcas que acelerarem a inteligência do consumidor, colocando-a no primeiro plano de sua estratégia para 2022, serão as verdadeiras vencedoras”.
O relatório mostra que significativos 49% dos usuários da internet afirmam que provavelmente comprariam marcas das quais viram anúncios ao navegar, o que representa uma grande oportunidade para os anunciantes. No entanto, o sucesso depende da capacidade de oferecer experiências de anúncios personalizados que atendam às necessidades ou ideias que os consumidores já têm em mente. E para chamar e manter a atenção do consumidor, as marcas precisam pensar fora da caixa e usar a criatividade. Sendo assim, confira as 10 tendências trazidos pelo relatório que devem nortear a estratégia da sua empresa:
- O TikTok dominará as mídias sociais, fazendo com que as outras plataformas precisem se adaptar – Daremos uma olhada na ascensão do TikTok e seu domínio crescente no espaço das mídias sociais. Além disso, mostraremos como as outras plataformas estão se adaptando para se manterem competitivas.
- Os anúncios sociais se desenvolverão enquanto os cookies serão eliminados – O cookie está morrendo. Como isso afetará o futuro da publicidade social? Como as marcas continuarão a oferecer serviços mais personalizados ao passo que permanecem em conformidade com a legislação de proteção de dados?
- As vendas sociais simplificarão a jornada do cliente – À medida que a pandemia leva mais consumidores a fazer compras online, é interessante olhar como as vendas sociais se aprofundarão e como sua demanda crescerá.
- O conteúdo pós-pandemia se ajustará às necessidades do consumidor – A pandemia criou um mundo de consumidores de conteúdo online. Eles têm maiores expectativas e gostos mais exigentes quanto ao conteúdo. Como isso moldará o conteúdo, com um público sempre conectado e exigente quanto à facilidade de consumir e compartilhar?
- O engajamento omnichannel mudará a maneira como os consumidores se envolvem com as mídias sociais – Os consumidores não são mais leais a um canal, o que leva a uma difusão de conteúdo entre plataformas com uma agilidade jamais vista. Mas, isso também leva a mais desinformação e maior facilidade em compartilhar “fake news”.
- O marketing de influenciadores será mais maduro – O marketing de influenciadores cresceu. Com maior regulamentação e responsabilidade, mais marcas os estão levando a sério. E após a pandemia, muitos influencers têm públicos maiores e mais engajados do que nunca. Como as marcas aproveitarão ao máximo essas oportunidades?
- As marcas estarão na dianteira da descentralização das mídias sociais – As comunidades são fundamentais, mas não apenas nas plataformas de mídia social. Muitas marcas estão agora construindo suas próprias redes sociais internas, com fóruns e recursos nativos a fim de retomar o controle de seu público.
- Os metaversos serão a próxima conexão com o consumidor – Qual será o futuro da internet? As maiores plataformas estão começando a visualizá-lo agora: uma comunidade interativa de usuários capaz de se envolver em uma ampla variedade de atividades sociais online. É hora de as marcas embarcarem.
- A inclusividade será fundamental para as marcas – A responsabilidade social corporativa já era grande em 2020, e ficou ainda maior em 2021. Para 2022, as marcas terão que ouvir e agir em relação às questões sociais que mais importam para seus públicos. As empresas serão essenciais para as mudanças globais.
- As comunidades se desenvolverão e dominarão – Os consumidores têm voz. Quando as vozes se reúnem, em amplas comunidades sociais, elas são altas o suficiente para mudar o mundo. Espere mais vocalidade dos usuários e um maior número de mudanças socialmente orientadas das comunidades. As marcas deverão se adaptar rapidamente para reagir.