Relacionar-se é a grande “escola ou faculdade” da vida, que pode possibilitar ou limitar o crescimento, a maturidade e a evolução do ser humano.
Existe um enorme nível de “intimidade” no relacionamento de um casal, principalmente quando vivem juntos sob o mesmo teto, há filhos envolvidos e padrões de comportamento que podem dificultar o vínculo.
Os “desafios e conflitos” são diversos, desde ficar sozinha sem companheiro, por medo de se envolver, ou o outro extremo, namorar várias pessoas e não conseguir encontrar a pessoa certa. Ou ter companheiro, mas emaranhados em brigas, abusos psicológicos, físicos e/ou verbais, cenas de humilhação, desvalorização, inferiorização, ciúmes, traição, dependência emocional e/ou financeira, até mesmo desconexão emocional, indiferença emocional e esfriamento sexual. Sem deixar de lado os sintomas físicos ou mentais que podem surgir como consequência.
Inevitavelmente estes conflitos fazem parte do “processo evolutivo” do ser humano, não para continuar nesse círculo vicioso sem conseguir encontrar uma saída, mas sim para “olhar para dentro” e assumir a auto responsabilidade para questionar: o para quê desse “outro eu”? O que aquele espelho veio mostrar e me ensinar sobre mim?
E como tudo é “energia” neste mundo dual e somos frequência vibratória em movimento, atraímos para nossas vidas o que precisamos para aprender e evoluir, ora o complemento é atraído e ora o extremo oposto.
A partir de pesquisas acadêmicas e de campo, dentro de diversas linhas terapêuticas que venho experimentando e estudando, inclusive dentro das Terapias Integrativas, cheguei à conclusão de que existem várias RAÍZES que estão entrelaçadas e que bloqueiam a relação amorosa ou a decisão de separação.
Através desse Espelho são projetadas “feridas emocionais” do passado; a partir do momento em que estávamos na barriga de nossa mãe recebemos certa programação em nosso cérebro que vai determinar a nossa “personalidade”, também o que aconteceu na primeira infância (principalmente até a idade de 7) e as memórias ancestrais, os padrões de comportamento relacional dos nossos pais, avós, bisavós e gerações anteriores.
Tudo o que aconteceu no passado individual e familiar está codificado no nosso DNA e nos campos morfogenéticos de informações (uma espécie de “nuvem” de memória).
Os “relacionamentos anteriores” também influenciam: se ficou algo pendente para ser resolvido no fechamento com aquele ex, a vida lhe dará a oportunidade de resolver essa ferida através do parceiro atual ou do famoso “dedo podre”, daquele parceiro certo que nunca chega.
E existem outras “dinâmicas ocultas” que podem colaborar para que essa relação funcione ou viva um ciclo de frustrações sem fim, mas considero que esta informação é suficiente, não para você reclamar ou se vitimizar, mas para você se conscientizar e ser capaz de procurar caminhos de solução e libertação.
Agora eu te pergunto: o que você precisa aprender com esse espelho? O que ele veio te ensinar? E o que você fará com essa informação?
Com amor,
Mariana Stivanello