O mercado pet cresceu 6,2% em 2021 em comparação com 2020. A explicação é simples. Durante a pandemia, muitas pessoas buscaram a companhia de pets para enfrentar o período de isolamento social do “fique em casa”. Passado o isolamento, as pessoas se afeiçoaram aos pets e permanecerão com eles.
O crescimento do número de animaizinhos em casa faz aumentar a rede de assistência a eles.
Segundo dados do Instituto Pet Brasil, em 2021 havia no Brasil mais de 285 mil estabelecimentos do setor pet. Os brasileiros têm relação muito próxima com seus pets e não deixam de cuidar deles.
Outro dado levantado pelo Instituto é que em 2021 houve alta de 3,6% de animais de estimação nas residências. O crescimento de pets traz consigo o aumento dos demais segmentos ligados a eles: banho, utensílios, clínicas, hotéis e outros.
O crescimento da concorrência faz com que as empresas tenham de melhorar a qualidade e a variedade dos serviços oferecidos a fim de conquistar e cativar a clientela. Os estabelecimentos estão diversificando e oferecendo convênios médicos para os pets, tratamentos especiais, banhos com músicas para desestressar o animalzinho e fazê-lo acostumar-se ao banho.
O único setor que ficou prejudicado durante a pandemia e o isolamento social foi o de hotéis de pets, porque os donos não viajavam. Só que, agora, com a vida voltando ao normal, o setor de hotéis voltará a receber seus hóspedes.
Com base na quantidade de pequenos negócios registrados na Receita Federal, o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) verificou que o setor pet cresceu 363% no país durante os últimos 10 anos. A maioria dos negócios é de microempreendedores individuais, ligados ao comércio varejista de alimentos, banho ou medicamentos veterinários.
O mercado pet dá sinais de crescimento e evolução.