A vacinação contra a COVID tornou-se motivo de novos desentendimentos no Brasil. Circulam notícias desencontradas que em nada ajudam a população. Antes, trazem maior insegurança e muitas incertezas.
O PORTALIMULHER traz o resumo dos fatos, envolvendo a vacinação infantil, ocorridos nos últimos dias, e pretende mais ordená-los, para dar conhecimento do que está havendo, que propriamente dar diretrizes que ajudem na tomada de decisões dos pais. Mesmo porque não existem concordâncias nem assertivas sobre o tema.
- Nenhuma das vacinas contra a COVID foi devidamente testada e não se conhecem seus efeitos colaterais no longo prazo. Não há estudos e não houve tempo para que os testes confirmem os efeitos da vacina em crianças no longo prazo. Já se falou em diminuir a imunidade das crianças, na possibilidade de esterilização das crianças no futuro, mas nada comprovado cientificamente.
- A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) aprovou a vacina infantil da Pfeizer, que tem menor dosagem que a dos adultos.
- Não existem no Brasil as vacinas infantis, que ainda deverão ser adquiridas na Pfeizer. Não há previsão e data do início da vacinação infantil.
- Os servidores da ANVISA, que atestaram a validade da vacina infantil e não desejavam ter seus nomes divulgados, receberam ameaças e pediram proteção policial.
- Em sua live, o presidente da República ameaçou divulgar o nome dos técnicos que aprovaram a vacina infantil. Alguns nomes circularam pela internet.
- Políticos de oposição aproveitaram para criticar o presidente da República e deixaram de lado os assuntos principais, que são o vírus e a saúde pública.
- O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, alegou que o serviço público é caracterizado pela publicidade de seus atos e que os atos dos técnicos, que se manifestam em processos administrativos, devem ser divulgados.
- O diretor da ANVISA e os técnicos, que assinaram o laudo aprovando a vacina infantil, retrucaram publicamente o presidente da república.
- Advogados consideram que o princípio da publicidade não se aplica à divulgação do nome dos técnicos que assinam um laudo.
- O Supremo Tribunal Federal (STF) anunciou que vai ampliar o prazo para o governo federal apresentar plano sobre a vacinação contra a COVID para crianças.
- A Advocacia-Geral da União pretende fazer consulta pública sobre o tema vacinação infantil contra a COVID.
- O ministro da Saúde afirmou que a autorização da ANVISA não é decisão suficiente para viabilizar a vacinação, que o assunto passará por consulta e audiência públicas e será decidido em 5 de janeiro.
- Há pais favoráveis á vacinação e seus filhos, e outros, não. Há quem afirme que as crianças são imunes e que o número de mortes de crianças por COVID foi inexpressivo. Há quem afirme que os adultos vacinam as crianças em razão de seu próprio medo e não do risco para as crianças. Há quem afirme que nem os adultos foram completamente imunizados contra a COVID com a vacina e que não se deve expor o organismo de crianças, naturalmente mais frágil e em desenvolvimento, à vacinação contra a COVID. Há quem afirme que todos, até mesmo crianças, devem ser imunizados contra a COVID e que a vacina deve proteger todos.
O desconhecimento da doença, a politicagem, o medo, os interesses econômicos, tudo isso faz com que o inimigo comum – O VÍRUS – ainda não esteja sendo devidamente combatido.
De qualquer forma, cabe a cada um de nós continuar a tomar os cuidados que nos cabem – higienizar as mãos, usar máscaras, evitar aglomerações. Esta a maior contribuição que podemos oferecer a nós mesmos, a nossos familiares e à sociedade.