O Projeto “Ateliê Criativo”, com apoio da Braskem, utilizou o espaço da Associação de Empresas de Campos Elíseos (ASSECAMP) para ministrar gratuitamente curso de transformar plástico recolhido das ruas em projetos de design. O curso auxilia na preservação do meio ambiente e possibilita a geração de renda para alunos e interessados.
O curso utiliza uma trituradora, uma prensa, um forno e uma injetora, que insere a resina derretida em moldes específicos para a criação de peças. O plástico retirado do ambiente é transformado em placas, que podem ser trabalhadas como se faz com placas de madeira.
As placas de plástico são como MDF ou compensado e podem ser serradas e encaixadas com o uso de pregos, parafusos ou outros encaixes.
Utilizando essas máquinas, os professores ensinam aos alunos como transformar tampinhas e embalagens de plástico em porta-copos, chaveiros, bijuterias e até obras de arte.

Segundo o biólogo e artista Felipe Cazé, “o plástico é igual chocolate: derrete e pode ser colocado em forma para ser moldado. Só não dá para comer”.
Felipe Cazé considera que as pessoas têm pouco conhecimento do plástico e de suas potencialidades. Sabem apenas que tem grande durabilidade e que polui o meio ambiente, mas desconhecem que o plástico é resina que, ao ser derretida, pode transformar-se em outros objetos a partir de confecções artesanais e de alto valor agregado, conforme declarou ao jornal carioca O Dia.
As placas de plástico reciclado podem transformar-se em vários objetos, dependendo da criatividade do operador.
O curso utiliza plástico não tóxico, e a principal matéria-prima são as tampinhas de garrafas e embalagens de produtos de higiene. Embalagens de sorvete e de manteiga podem ser utilizadas, desde que limpas.
A reciclagem e a reutilização de plástico se fazem necessárias em benefício do meio ambiente e até como meio gerador de renda. As inciativas na área estão aumentando.