JORNALISMO
Relatório do “Repórteres sem Fronteiras”, divulgado no dia 16 de dezembro, afirma que 488 jornalistas encontram-se presos em todo o mundo, apenas por exercerem a atividade jornalística. O número é recorde desde que a contagem iniciou-se em 1995.
O relatório contabilizou 24 jornalistas mortos em 2021, dos quais sete foram assassinados no México.
O relatório não é completo porque não traz o levantamento de jornalistas que utilizam a profissão para defender sua ideologia ou os políticos de sua preferência; nem os que distorcem notícias; nem os que assumem posições político-partidárias; nem os que publicam tendenciosas; nem os que espalham medo; nem os que assumem posição de especialistas para opinar ao invés de informar.
JORNALISMO II
Exemplo de jornalismo saudável. Trent Okerson, 41 anos, trabalha na TV WPSD, da Rede NBC, dos Estados Unidos, na qual apresenta a previsão do tempo há 14 anos. Quando criança, Okerson tinha medo de tempestades e o medo o levou a estudar tempestades e aprender sobre elas.
À medida que crescia, viu como os tornados e furacões afetam a vida das pessoas e percebeu que poderia usar seu conhecimento e o fascínio por tempestades para ajudar. Começou a trabalhar como o homem do tempo (que dá a previsão do tempo durante o noticioso) na TV de modo a ajudar as pessoas a planejarem seu dia.
Há momentos, contudo, que seu trabalho pode salvar vidas. Ele desenvolveu a capacidade de rastrear tornados, a ponto de haver acertado o minuto exato em que o tornado, que atingiu o estado norte-americano de Kentucky, atingiria as cidades.
O medo de tempestades permanece, mas ele transforma o medo em estudos e conhecimento em prol do bem comum. Sua previsão ajudou muitas pessoas a se salvarem.
META SOCIOAMBIENTAL
Os princípios ESG (ambiental, social e governança, na sigla em inglês) vieram para ficar e tornaram-se objetivos de muitas empresas. Uma das provas do compromisso das empresas com os princípios ESG e não como marketing ou ações de fachada é que empresas brasileiras estão associando a bonificação e suas lideranças aos indicadores socioambientais.
A bonificação funciona como qualquer meta: se atingida, as lideranças recebem a bonificação. Caso as metas não sejam atingidas, haverá penalização no bolso dos gestores responsáveis da empresa.
O ESG passou a fazer parte da agenda de negócios.
SONDA MERGULHA NO SOL
A sonda Parker, da Nasa, (Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço do Governo dos Estados Unidos responsável pela pesquisa e desenvolvimento de tecnologias e programas de exploração espacial) realizou o mergulho sobre a atmosfera do Sol. Por que? Para quê? Simplesmente para derreter no calor solar? Curiosidade científica?
Não apenas isso. O Sol tem ciclos de 11 anos em que alterna fases de maior e menor atividade. O Sol produz ventos solares, partículas emanadas dele. Por que a coroa solar é muito mais quente que a superfície do Sol? Quais processos geram explosões solares, que lançam grandes quantidades de matéria ao espaço? Quando essas explosões acontecerão? Atingirão a Terra ou passarão ao largo?
As tempestades solares podem causar danos aos satélites em órbita ou às redes elétricas no solo. Podem não causar mortes, mas certamente causam prejuízos enormes.
A sonda Parker pretende conhecer mais sobre o Sol para facilitar a vida na Terra e evitar prejuízos.
ECONOMIA “PRATEADA”
Wilson Point, superintendente do Sebrae-SP, em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, Ed. 20 Dez, destacou o que chamou de “economia prateada”, mercado para a população maior de 60 anos. Segundo ele, a faixa etária acima dos 60 vem crescendo muito a partir da década de 1950, e essa população não vem sendo atendida satisfatoriamente.
Ele disse que há lojas e shoppings para cachorros, gatos e pets em geral, mas não há lojas para atender os mais experientes, que reclamam que as modas ou são muito jovens ou são velhas demais.
Esse tipo de cliente consome bem, tem autonomia de decisão, procura qualidade e normalmente tem bom poder aquisitivo. Ele acha que esse nicho pode ser mais bem explorado pelas empresas.
VARIANTE ÔMICRON SE ESPALHA
A variante Ômicron se espalha pela Europa, tendo causado 12 mortes no Reino Unido. O chefe da Organização Mundial de saúde, Tedros Adhanom, afirmou que o Ômicron está se espalhando mais rapidamente que a variante Delta e que pode estar provocando infecções em pessoas que já se vacinaram contra a COVID 19 ou se recuperaram da doença.
Detectada há menos de um mês na África do Sul, a nova variante já foi detectada em 90 países. Países europeus estão cancelando as festas natalinas, de réveillon e até viagens para outros países.
Ainda há necessidade de cuidados com a saúde.
ENERGIA
Apesar de o ministro de Minas e Energia haver afastado o risco de apagão, O Brasil ainda tem muito a avançar na produção de energia. Mas, já houve bons progressos. Em 2001, ano do apagão, a energia oriunda das hidrelétricas correspondia a 85,6% de toda a energia produzida no país. Atualmente, esse percentual caiu para 65,2%, o que evidencia menor dependência da energia hidrelétrica. Cresceu a produção de energia oriunda de parques eólicos, energia solar e da biomassa.
A tecnologia contribuiu para a economia de energia: Lâmpadas de LED, painéis fotovoltaicos, fazendas solares respondem hoje por 7,5 GW, metade do que produz a Usina de Itaipu.
Além do aumento do consumo de energia, ainda há a preocupação ambiental, porque o aquecimento global exige soluções imediatas, a fim de diminuir a dependência da energia fóssil.
ITA
A Viação Aérea Itapemirim – ITA – anunciou a paralisação temporária de suas atividades, o que causou prejuízos para pessoas e empresas de turismo que haviam vendido pacotes de turismo pela empresa. Pelo menos 40 mil passageiros foram prejudicados.
O Brasil já enfrentou problemas semelhantes com a Varig, a Vasp, a Transbrasil e, mais recentemente, com a Avianca.
No caso da Ita, o que chama a atenção é que a empresa operou por apenas 6 meses.
ATRASO NA EMISSÃO DE CARTÃO DE CRÉDITO
A falta de matéria-prima tem atrasado a entrega de cartões de crédito para os consumidores. As maiores empresas de cartões de crédito do país – Mastercard e Visa – do país estão cientes da escassez de microchip no mercado global.
Consumidores reclamaram da demora de dois meses para a entrega de cartões. Por conta da Pandemia, o prazo de entrega de cartões foi dilatado para 15 a 30 dias úteis, a contar da data do pedido.
A pandemia desestruturou a economia global, que sofre suas consequências em diferentes setores.
SETOR DE EVENTOS
O setor de eventos e bufês foi fortemente afetado pela pandemia. Quando o setor vê, com esperança, há a retomada de eventos sociais programados, surgem duas outras dificuldades: a variante Ômicron e a inflação.
A variante ainda traz incertezas para eventos futuros. A inflação vem sendo superada com a mudança do cardápio e dos produtos oferecidos, de modo a baratear os orçamentos. Os bufês oferecem produtos sem nozes e substituindo a carne bovina por outras.
Em 2020, ano em que a pandemia se instalou, muitos bufês tiveram faturamento zero, em razão de eventos cancelados ou adiados.
ANTIVIRAL CONTRA O CORONAVÍRUS
A FDA (Food and Drogs Administration, agência reguladora de remédios e alimentos dos Estados Unidos, correspondente à ANVISA brasileira e tida como uma das agências mais rigorosas do mundo) autorizou o uso emergencial do antiviral Paxlovid da Pfeizer contra a COVID-19.
Essa aprovação significa novo passo na luta contra a pandemia, no momento em que há o surgimento de novas variantes do vírus.
Segundo a Pfeizer, a eficácia do medicamento é de quase 90% na prevenção de hospitalização e mortes em pacientes de alto risco (obesos dia béticos e outras comorbidades).
VARIANTE ÔMICRON
Estudos, realizados por cientistas do Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis e de outras instituições importantes da África do Sul, aponta risco reduzido de hospitalização e de doença grave em pessoas infectadas com a variante Ômicron. Levantaram duas hipóteses: ou a variante é menos agressiva ou a alta imunidade da população auxilia no combate à variante, embora acreditem mais na menor gravidade do Ômicron.
MERCADO DE GALPÕES EM ALTA
O aumento do ecommerce, compras feitas pelo celular ou pelo computador, estimulou outros negócios, dentre eles o uso de galpões logísticos para servirem e base de estoque e entrega de mercadorias.
Atualmente, o número de galpões utilizados pelas lojas virtuais encontra-se na grande São Paulo, mas tendem a expandir-se por outros Estados.
BEBÊ DINOSSAURO
Um fóssil de dinossauro bebê, enrolado perfeitamente dentro de seu ovo, foi encontrado em Ganzhou, no sul da China e pertence a um dinossauro terópode sem dentadura, ou ovirraptossauro. O fóssil tem entre 66 e 72 milhões de anos. O fóssil, que os cientistas chamaram de “bebê Yingliang”, devido ao nome do museu chinês que o guarda.
O fóssil de 70 milhões de anos preserva o esqueleto embrionário de um dinossauro oviraptorídeo, que se preparava para sair do ovo. Ossos de bebês dinossauros são pequenos e frágeis e dificilmente são preservados, o que torna esse achado de grande valia para os cientistas.
A postura do bebê, dentro do ovo de 17 cm de comprimento, é semelhante à dos embriões de pássaros modernos.
FRASES DA SEMANA
POTENCIAL DO BRASIL
“As mudanças climáticas e as oportunidades que vão existir na transição energética vão criar novos negócios, nos quais o Brasil pode ser um player global muito importante. Eu acredito que o país pode ser um dos mais competitivos em hidrogênio verde, como já o é em renováveis”
António Bernardo, presidente da consultoria internacional Roland Berger, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, Ed. 19 Dez, demonstrando otimismo quanto ao futuro do Brasil por causa das grandes mudanças que ocorrerão no modelo de desenvol0vimento econômico por conta da pandemia e das mudanças climáticas.
RELACIONAMENTO E AMOR
“Não é o amor que sustenta o relacionamento; é o modo de se relacionar que sustenta o amor.”
Autor desconhecido, frase que deve nortear todo relacionamento.
INDIVIDUALISMO
Uma das consequências do COVID é que nos recolhemos em nossas casas e fomos incentivados a pensar mais sobre nossa situação, nossos riscos, nossos desafios e os traumas que cada um de nós experimentou. Devemos dar uma reviravolta nessa cultura do “eu” para voltarmos à cultura do “nós”.
William Boulding, economista, reitor da Fuqua (escola de negócios da Universidade americana Duke, em entrevista ao jornal Valor Econômico, Ed. 22 Dez.