Fique a par dos acontecimentos marcantes da semana.
NUBANK
Nubank, empresa startup brasileira pioneira no segmento de serviços financeiros, foi fundada em maio de 2013 e atua como operadora de cartões de crédito e fintech. Em 2014, a empresa lançou o cartão de crédito internacional com a bandeira Mastercard, sem anuidade e completamente gerenciado por meio de aplicativo.
Em 2018, o Nubank atingiu a avaliação de preço de mercado no valor de 1 bilhão de dólares.
Recentemente, as ações do Nubank sofreram rápida desvalorização na Bolsa de Nova York, o que mostra que os investidores precisam acautelar-se quando o mercado se mostra exageradamente otimista com empresas novas. Investidores levantaram dúvidas sobre a capacidade do Nubank de dar lucro no longo prazo.
ENERGIA EÓLICA
No início do século, a energia eólica tinha participação de cerca de 1% na matriz energética do país. Atualmente, o índice alcançou 9% e deve aumentar nos próximos anos.
O Brasil vem buscando alternativas à matriz hidrelétrica, que depende das chuvas e, vez por outra, em razão da escassez de chuvas, provoca sobressaltos e riscos de racionamento ou apagão. . A geração de energia elétrica por meio dos ventos e da energia solar vem crescendo, o que é bom para a economia, para o meio ambiente e para o bolso dos contribuintes que optam pelo investimento nessas áreas.
CIBERSEGURANÇA
Os avanços da tecnologia têm transformado a vida das pessoas e o mercado de trabalho, mas também estão a exigir demandas ligadas à área de segurança cibernética.
O número de tentativas de invasões aos sites, de roubo de dados e de segredos industriais tem crescido na mesma proporção que os avanços tecnológicos.
O mercado está carente de profissionais da área.
QUARTA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Autores indicam que o mundo está ingressando na Quarta Revolução Industrial.
A primeira ocorreu a partir dos meados do Século XVIII, quando a produção manual foi substituída pela mecanizada. A segunda emendou-se à primeira por volta de 1850, com o emprego da eletricidade e do petróleo, que possibilitaram a produção em massa.
A terceira aconteceu a partir de 1950, cem anos após a segunda, e trouxe a indústria eletrônica e a tecnologia da informação. Agora, estamos ingressando na Quarta Revolução Industrial, com a chegada dos robôs, da internet das coisas, da inteligência artificial, dos drones, da nanotecnologia e das impressoras 3D.
MOTOCICLETAS
A produção de motos sofreu impactos em razão das ondas de COVID que se abateram sobre o país. Como os demais setores, enfrentou dificuldades na oferta de suprimentos, aumento do custo de matérias-primas e das commodities.
A produção de motos em 2021, de 1,195 milhão de motos, esteve bem próxima do objetivo do setor de produzir 1,22 milhão. O resultado pode ser considerado bom.
A procura por motos continua aquecida por conta de fatores específicos, tais como expansão dos serviços de entrega que acompanha o crescimento do e-commerce, o aumento no preço dos combustíveis, meio de evitar aglomeração em transportes públicos e boa oferta de crédito.
PADRÃO 6G
Mal a tecnologia 5G está sendo lançada no Brasil, e o Japão e os Estados Unidos pretendem trabalhar juntos para comandar a criação de padrões internacionais de tecnologia que usa comunicações 6G e dispensa controle humano. A iniciativa visa impedir que empresas chinesas dominem o campo de 6G, que incluirá automóveis autônomos e fábricas totalmente automatizadas.
O Ministério de Assuntos Internos e de Comunicações japonês poderá convocar empresas para formar um consórcio para esse fim até setembro. A aliança convidará parceiras dos Estados Unidos fortes no desenvolvimento de softwares.
A previsão é de que as comunicações de sexta geração estejam amplamente adotadas por volta de 2030.
CRUZEIROS MARÍTIMOS
As operadoras de cruzeiros marítimos prorrogaram, até 18 de fevereiro, a suspensão da atual temporada no país.
A ANVISA pediu ao governo o encerramento definitivo da temporada, diante dos casos de COVID que se espalham pelo país. A decisão de prorrogar o prazo da suspensão dos cruzeiros até 18 de fevereiro tem por objetivo analisar a evolução do quadro.
O setor planejava transportar 360 mil turistas durante a temporada 2021/2022.
AUTOTESTE DA COVID
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) liberou a venda de testes rápidos de COVID-19 para que a população possa realizar o autoexame.
A venda do produto para realizar o autoexame será realizada em farmácias e estabelecimentos de saúde licenciados. Os autotestes já são realizados em outros países, como Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos, fato importante para que a liberação fosse aprovada no Brasil.
O autoexame pode auxiliar na redução da transmissão da COVID. Contudo, o resultado não é conclusivo e não vale como notificação para fins epidemiológicos.
PRODUÇÃO DE VEÍCULOS
Luiz Carlos de Moraes, presidente da ANFAVEA (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, declarou que a indústria automobilística deixou de fabricar cerca de 10 milhões de veículos no mundo, por causa da falta de semicondutores.
A COVID-19 causou desorganização na cadeia global de suprimento e de produção e afetou quem importa componentes, como é o caso do Brasil. A desorganização se refletiu na logística, pois envolveu navios e contêineres que fazem transporte de carga. Segundo ele, a pressão de custos se fez no mundo todo, tornando a inflação fenômeno global. Como não havia carros novos para atender a demanda, houve aumento da procura por carros usados, o que causou o aumento do preço deles.
Ele acredita que a desorganização deverá perdurar em 2022, porém de maneira mais branda, e que a recuperação do setor se dará de maneira gradativa.
INSS ACABA COM PROVA DE VIDA PRESENCIAL
O governo federal anunciou que aposentados, pensionistas e outras pessoas que recebem benefícios do INSS não mais terão de fazer prova de vida presencialmente. O próprio governo fará a verificação por meio de consulta à base de dados públicos e privados para saber se a pessoa permanece via. A partir de agora, a responsabilidade de fazer prova de vida é do governo.
A prova de vida foi instituída em 2011 para evitar fraudes. Cerca de 36 milhões de pessoas têm de provar anualmente que estão vivas. A prova de vida presencial passou a ser opcional; o aposentado ou pensionista pode ir ao Banco se o desejar.
O INSS tem até 31 de dezembro para implantar a mudança. Até lá, o bloqueio de pagamento pela falta de prova de vida está suspenso. Os calendários de apresentação das pessoas ao INSS para fazer prova de vida estão suspensos.
DIMINUIÇÃO DE RESTRIÇOES
Reino Unido, França, Áustria, Holanda, Dinamarca e outros países europeus estão suspendendo as medidas restritivas mais duras tomadas em face do COVID e da Variante Ômicron. O uso de máscaras em locais abertos, o passaporte sanitário e os horários reduzidos de bares estão sendo suspensos.
Na Noruega, pessoas podem sentar-se lado a lado em eventos com assentos fixos. A região da Catalunha, na Espanha, anunciou a reabertura de bares e boates a partir do dia 11. No Reino Unido, as máscaras não são mais obrigatórias, o teletrabalho deixou de ser recomendação e o passaporte sanitário não mais é necessário para acesso a discotecas e locais com grandes aglomerações.
No entanto, a Organização Mundial de saúde pede cautela e alerta que certas aberturas podem ser precipitadas.
Vida que volta ao normal, ao período pré-pandemia?!
VIDEOGAMES
De acordo com a Consultoria Accenture, 2,7 bilhões de pessoas no mundo jogam videogames e o número deverá chegar a 3,1 bilhões em 2024.
Não há levantamento de quantas pessoas têm o hábito da leitura.
FRASES DA SEMANA
MODA
“Além de expressão pessoal, a moda é também espelho da cultura e do que está acontecendo no mundo.”
Marina Mansur, Fernanda Hoefel e Tracy Francis, sócias da McKinsey, em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Ed. 31 Jan.
INDÚSTRIA DA MODA
“2020 será lembrado como o pior ano já registrado pela indústria da moda, com queda de quase 90% no lucro, quebras de produção em cadeia de fornecimento têxtil e prejuízos significativos para quase três quartos das empresas de vestuário de capital aberto. Após tempos difíceis, a indústria da moda deve investir no digital, em tecnologia e no ‘menos é mais’.”
Idem, Idem.
AGRICULTURA
“Tecnologias de análise de dados e inteligência de imagens estão a serviço dos produtores rurais, fomentando a virada digital no campo. A meta é produzir mais em menos espaço e aliar os ganhos ao uso racional da terra, à economia de defensivos e recursos naturais e ao ganho de tempo”.
Estadão Blue Studio, com o patrocínio de xarvio, em texto publicado no jornal O Estado de São Paulo, Ed. 31 Jan.
PARTICIPAÇÃO
“Quando colocam seu produto no mercado, as empresas vão muito além daquele bem ou daquele serviço. Organizações participam da vida das pessoas de diferentes formas, o que abre um mundo de possibilidades para as empresas deixarem marcas positivas por onde passam”.
Eduardo Fisher, CEO da MRV, em artigo publicado no jornal Valor Econômico, Ed. 31 Jan.
BEM-ESTAR
“Bem-estar é equilíbrio entre você, trabalho e família. Se algum deles não está bem, os outros serão impactados”.
Marcelo Zimet, presidente da L’Oréal no Brasil, ao jornal Valor Econômico, Ed. 31 Jan.
COVID
“Com as novas ferramentas disponíveis, o curso natural da pandemia será perder força, mas isso não quer dizer que a doença sumirá. Ainda teremos o vírus circulando, mas aprenderemos a conviver com ele.”
Marta Diez, presidente da Pfeizer no Brasil.
OTIMISMO
“Fomos bem atingidos pela pandemia, em razão do cancelamento de cruzeiros marítimos, pelo surgimento da Variante Ômicron quando o setor de turismo se recuperava e da paralisação das operações da companhia aérea Ita. Mas nossa visão é extremamente otimista, pois estamos mais perto do fim da pandemia.”
Leonel Andrade, presidente da CVC, maior operadora de turismo no país, sobre as dificuldades vividas pelo setor e sua expectativa para o futuro.
SALÁRIOS
“Quem, depois de uma guerra, tem salários mais altos? Os salários caíram no mundo inteiro.”
Paulo Guedes, ministro da Economia, defendendo a austeridade no momento difícil vivido no país e no mundo em razão da COVID-19.