Cidades têm construído complexos para coleta e reciclagem de lixo, medida que se tem mostrado benéfica em todos os sentidos.
Benéfica para o meio ambiente, pois permite a coleta de resíduos que serão submetidos a reciclagem e voltarão ao comércio, diminuindo assim a quantidade de lixo a poluir o planeta.
Benéfica para as pessoas que trabalham como catadoras, porque elas passam a ter melhores condições de trabalho, passam a trabalhar com mais dignidade e a ter melhor renda.
Benéfica para as empresas, que poderão contar com material reciclado com menor custo.
Benéfica em razão dos empregos que gera.
Brasília tem, hoje, grande centro de reciclagem, um dos maiores do país e referência nacional.
O Complexo Integrado de Reciclagem do Distrito Federal (CIR), inaugurado em 2020, tem dois enormes galpões e fica a meia-hora de carro do Palácio do Planalto. A projeção é que, quando a operação atingir sua capacidade máxima, o complexo processe até 5 mil toneladas de resíduos recicláveis por mês.
A obra foi executada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), e o financiamento, da ordem de 21 milhões de reais, foi bancado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) da Capital Federal é responsável pela gestão compartilhada do CIR com a Central das Cooperativas de Materiais Recicláveis do DF (Centcoop) e as associações de catadores que vão atuar no local.
O complexo ocupa área de 80 mil m² e compreende duas centrais de triagem e reciclagem e uma central de comercialização.
O empreendimento tem capacidade de gerar mais de 750 postos de trabalho para catadores de materiais recicláveis. Os profissionais atuam na recepção, triagem, classificação, prensagem, armazenamento e comercialização dos materiais recicláveis advindos da coleta seletiva.
Num mês bom de coleta, o catador consegue ganhar até R2 mil por mês. A média de ganho mensal dos catadores é pouco mais que o salário mínimo.
Eis bom exemplo para as cidades e prefeituras do país.