A mudança de estações induz a mudanças no comportamento das pessoas.
No vestuário – de agasalhos para roupas leves.
Na postura – de postura mais fechada e recolhida para postura descontraída e solta.
Na alimentação, – de chás e chocolate quente para sorvetes e gelados.
Nas cores – do cinza e preto dos casacos para camisas coloridas e festivas.
As mudanças são a constante da Natureza. Dias se seguem às noites; as estações se sucedem ao longo do ano. Até as galáxias se movimentam pelo espaço. Nada está estático.
As pessoas parecem mais descontraídas e sorridentes quando a primavera se aproxima, como se coisas novas estivessem para sobrevir.
No inverno, as folhas que insistem em não cair, adquirem o mesmo tom de verde ressecado; quase a mesma forma. A primavera traz cores e formas, a demonstrar a pujança da vida; quase o seu renascimento. Até o verde dos campos e das adquire colorido mais forte, mais brilhante e em diferentes tonalidades.
Como integrante e parte da Natureza, temos que estar em harmonia com ela. Inverno é tempo de se fechar – em casa, nos agasalhos ou na postura – para se proteger do frio.
Primavera é tempo de soltar-se, de colorir-se e de abrir-se para o mundo. De sorver com mais facilidade o ar menos frio. De sentir o Sol. De curtir as noites mais agradáveis.
Provérbio alemão diz que “quem nunca provou o que é amargo não sabe o que é doce”. A primavera é a sensação de provar e vivenciar o calor depois do frio; o verde vibrante e diversificado depois do verde ressecado e opaco; o colorido das flores depois do cinza das neblinas e das névoas.
Não se vivem as estações do ano apenas nas roupas e na postura. Viva-as em você, em sua vida.