As expressões populares têm origem nos costumes e na cultura do povo. Interessante ver sua origem.
Origem da expressão “mais vale um pássaro na mão que dois voando”
O provérbio “mais vale um pássaro na mão que dois voando” significa que não se deve deixar o certo, ainda que de menor valor, pelo duvidoso, ainda que potencialmente mais valioso; que não se deve abandonar o seguro para tentar alcançar o duvidoso e que não se deve largar o concreto por uma promessa.
Embora a expressão tenha sido citada desde longa data, não há indicação segura de sua origem.
Plutarco, no Século I, em “De Garrulitate”, não faz referência a pássaros mas usa expressão com o mesmo significado: “é tolo quem larga o que tem à mão para ir atrás do que está fora de alcance”.
De acordo com a Portuguese Language , o escritor italiano Fanco Saccheti utilizou a expressão no romance “Os Trezentos Romances”, do ano 399.
Em inglês, versão de 1486 do “Book of San Albans” aparece escrito: “um pássaro na mão vale mais que dois no arbusto”.
Em 1555, o português Jorge Ferreira de Vasconcelos escreveu “que eu sou de mais val um passaro na mão que dous que vam voando” em “Comédia Eufrósina”.
Cervantes lançou “más vale pájaro en mano que buitre volando” em Don Quixote, escrito em 1605.
Existem versões do provérbio em livros de outros idiomas.
Contudo, existe quem gosta de arriscar, de tentar a sorte e de ser mais ousado. Para essas pessoas há o provérbio “quem não arrisca não petisca” que se contrapõe a “mais vale um pássaro na mão que dois voando”.