Você sabe que precisa aparecer, se posicionar, vender. Mas na hora de gravar um vídeo ou fazer uma live, um nó trava sua garganta. Sua mente dispara desculpas perfeitas: ainda não estou pronta, preciso estudar mais, falta um equipamento melhor. No fundo, você sabe que não é sobre isso. O que realmente te impede de falar não é a falta de preparo, mas o medo de ser criticada, julgada, rejeitada. E por trás desse medo existem duas raízes profundas: as feridas da infância e as lealdades invisíveis à sua família de origem.
Desde pequena, aprendemos a nos adaptar para sermos amadas. Se fomos ridicularizadas na escola por falar errado, se ouvimos que era feio chamar atenção, se percebemos que nossa mãe não tinha voz dentro de casa, criamos um padrão de proteção: ficar caladas, não nos expormos, evitar o risco de errar. Crescemos carregando o peso de precisar ser perfeitas para sermos aceitas. Qualquer possibilidade de crítica ativa essa dor antiga e o corpo responde com ansiedade, procrastinação e autossabotagem.
Há algo ainda mais profundo. Não se trata apenas do medo de errar, mas da sensação de que, ao falar, ao vender, ao prosperar, estamos traindo alguém. Inconscientemente, seguimos leais a padrões familiares. Se nossas ancestrais foram silenciadas, sentimos que não podemos ter voz. Se crescer financeiramente significaria ultrapassar nossa mãe, inconscientemente nos limitamos. Se o dinheiro sempre foi motivo de brigas na família, nos afastamos dele para manter a paz.
E o que acontece quando nos calamos? O negócio estagna, a frustração cresce, a energia vital se esgota. Surge a tristeza de ver o tempo passar sem sair do lugar e a raiva de nós mesmas por não conseguirmos romper o ciclo. E então começamos a nos convencer de que talvez não sejamos boas o suficiente, quando na verdade só estamos presas a um sistema invisível.
A libertação começa com uma pergunta: de quem eu fico diferente se escolho me expor e prosperar? Quem na minha família teve que se calar? Com quem estou lealmente conectada, mesmo que de forma negativa? Tomar consciência disso é o primeiro passo para quebrar o padrão. O segundo passo é buscar ajuda. Porque sozinha, a tendência é continuar presa nos mesmos medos e crenças.
Se você sente que está carregando bloqueios que te impedem de avançar, procure um profissional sério, com conhecimento e amorosidade para que possa conduzir você por esse caminho de libertação e empoderamento. A vida que você deseja já está disponível para você. Mas para acessá-la é preciso coragem para romper as amarras do passado. O mundo precisa do que só você pode oferecer e saiba que a verdadeira prosperidade é poder compartilhar o que você sabe à serviço da vida.
O que você escolhe hoje?