Há fatos ligados à aparição de Nossa Senhora de Guadalupe que a ciência não consegue explicar.
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A APARIÇÃO
Em 1531, o índio Juan Diego deslocava-se de seu lugarejo para a cidade do México quando, na Colina de Tepeyac surgiu-lhe a imagem de Nossa Senhora.
Nossa Senhora pediu a Juan Diego que fosse ao bispo e lhe pedisse que, naquele lugar, fosse construído um santuário para a honra e glória de Deus.
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A RESPOSTA DO BISPO
Ao ouvir a narrativa do índio, prudentemente o bispo, Frei Juan de Zumárraga, pediu-lhe que trouxesse um sinal da Virgem. Juan Diego retorna ao local de aparição da Virgem e narra-lhe a condição imposta pelo bispo.
Na terceira aparição a Juan Diego, a Virgem Maria entrega-lhe um buquê de rosas e o orienta a colocar as rosas em sua “tilma” (manto rústico, feito de fibra de cacto) e as leve ao bispo.
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O MANTO DE JUAN DIEGO
Ao desenrolar o manto para entregar as rosas ao bispo, o bispo viu a imagem de Nossa Senhora pintada no manto. Emocionado, o bispo chorou pedindo perdão a Deus por sua falta de fé. Era o dia 12 de dezembro de 1531.
O grande milagre de Guadalupe é a imagem da Virgem pintada no manto de Juan Diego. O tecido da “tilma”, feito de cacto, não dura mais do que 20 anos. Mas a “tilma” de Juan Diego, onde está a imagem da Senhora de Guadalupe, existe há mais de quatro séculos e meio.
A “tilma”, de baixíssima qualidade, tinha a superfície áspera, o que o torna muito difícil de ser usado para receber pintura sobre ele. O detalhe é que o espaço do manto, onde está pintada a imagem, é liso e suave como seda. A parte onde não há pintura permanece áspera e tosca.
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OS ACIDENTES
Dois acidentes ameaçaram a incolumidade do manto, mas não o afetaram.
Em 1785, um trabalhador estava limpando o recobrimento de vidro quando acidentalmente derramou solvente de ácido nítrico sobre grande parte da imagem. A imagem e o resto do manto deveriam ter sido ser corroídos pelo ácido, mas não foi assim. A imagem “auto-restaurou-se” após 30 dias, e permanece intacta até o dia de hoje, com pequenas manchas em lugares onde a imagem não está plasmada.
Em 1921, um ativista anticlerical escondeu cargas de dinamite em um vaso de rosas e o pôs diante da imagem dentro da Basílica de Guadalupe. A bomba explodiu e causou danos à igreja. Candelabros de metal, que estavam ao lado do manto, ficaram retorcidos pela força do impacto. Um pesado crucifixo de bronze ficou completamente retorcido. Janelas, a 150 metros, estilhaçaram-se.
Entretanto a imagem e o vidro ao seu redor, que não era a prova de bala, permaneceram totalmente intactos.
A imagem ainda se conserva intacta, e os cientistas que a estudaram insistem que a imagem nunca foi retocada e não encontraram na tela nenhum sinal de corrupção.
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AS CRÍTICAS
As críticas ao manto citam a desproporção artística da imagem e a semelhança da imagem com a arte pré-colonial espanhola relacionada com a colônia asteca na época
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A IMAGEM NO MANTO
Os peritos em fotografia, que estudaram o manto no final da década de 70, determinaram que a imagem não contém traços de pincel.
A imagem tem qualidade iridescente – mudar ligeiramente de cor dependendo do ângulo que uma pessoa a olhe. A coloração da imagem não demonstra a presença de elementos animais ou minerais (corantes sintéticos não existiam em 1531).
As teorias de fraude, de cópia ou de uso de técnica conhecida na época e desconhecida atualmente não se sustentam porque ninguém conseguiu replicar a imagem com as propriedades do manto, a começar pelo fato que a imagem perdura por mais de 500 anos sem descolorir, num tecido que não dura mais que 20 anos.
A imagem de N. S. de Guadalupe possui qualidades impossíveis de serem replicadas por mãos humanas.
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A FIGURA DE MARIA
Outros detalhes da imagem chamam a atenção de cientistas e fieis.
A imagem está com o rosto voltado para o lado; para os astecas era ofensa encarar o interlocutor.
O cabelo solto da Virgem, repartido ao meio, representava a virgindade para os astecas. As mulheres casadas usavam tranças.
As 46 estrelas do manto mostram exatamente as constelações vistas no céu daquela noite em 1531.
Há outros detalhes revelados ao longo do tempo em razão da evolução tecnológica. Citamos alguns bem marcantes.
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ATUALMENTE
A imagem da Senhora de Guadalupe encontra-se no Mosteiro Real de Santa Maria de Guadalupe, cidade do México, onde é venerada.
Nossa senhora de Guadalupe assegura muita devoção religiosa e exacerba o patriotismo mexicano.