Inovar não é simplesmente acionar as teclas Ctrl C e Crtl V.
Inovar não é simplesmente copiar o que existe em outras empresas ou em outros países. Apelar para o Crtl C e Ctrl V e torcer para dar certo não é inovar.
Os mesmos processos aplicados por uma empresa nos Estados Unidos podem produzir resultados diferentes no Brasil ou em Portugal. São fatores e circunstâncias diferentes. São públicos diferentes, com hábitos de compras diferentes. Naturalmente, os Estados Unidos devem ser vistos com atenção, porque é o maior mercado consumidor do mundo.
Inovar é implantar uma nova ideia que agregue valor para o negócio e/ou atenda a uma necessidade real. Que otimize um processo. Que agilize rotinas. Que melhore o atendimento. A inovação pode ocorrer pelo desenvolvimento de algo novo ou pela melhoria contínua de processo ou conduta já existente
As inovações devem ser feitas olhando para trás, a fim de ajustar o que deu errado ou o que não deu o resultado esperado. Ao mesmo tempo, as inovações devem ser feitas olhando para a frente, em busca de novos resultados e para maximizar resultados.
A inovação para corrigir distorções é feita olhando pelo retrovisor. A inovação com vistas a melhorar resultados é feita olhando para a frente, para o trajeto a ser percorrido.
O gestor tem que ter consciência de que o mundo está mudando e também o mercado passa por grandes transformações. Os gestores que dizem que estão desatualizados ou que não conseguem acompanhar o ritmo da vida deixará sua empresa para trás ou está pedindo para ser substituído.
Não se faz inovação apenas trazendo novas tecnologias para a empresa. A empresa deve inovar em função da tecnologia e não esperar que a tecnologia traga as inovações necessárias. A inovação depende da competência e da visão do gestor e do conhecimento que ele tem de sua empresa e da evolução do mercado.
Outro fator a considerar são os investimentos necessários para implantar a inovação. Os investimentos compensarão? A relação custo-benefício será favorável?
Não basta ficar na teoria; tem que sair da teoria para a prática. Pensar em novas estruturas, novas e melhores maneiras de fazer, aprimorar o que vem sendo feito, tudo a fim de aumentar o rendimento da equipe e aumentar os ganhos.
Se não gerar ganhos ou benefícios para a empresa, a inovação será mera invencionice. Invenções fazem lembrar o professor Pardal, cientista atabalhoado criado por Walt Disney, sempre cheio de boas intenções, mas cujas invenções nunca davam certo e não atendiam a finalidade para a qual foram criadas.
Acomodar-se em êxitos temporais é pedir para ser ultrapassado, é ficar para trás.
Inovação envolve equipe, ouvir sugestões, analisar o que está a ocorrer, o que pode ser melhor. Inovação não é apontar erros e nem quem está certo: é buscar o que está certo e o que pode melhorar.
Para inovar, é necessário conhecer os princípios gerais que regem o mercado. Conhecendo os princípios, você pode até contrariar algum dos princípios em determinada circunstância, mas o fará conscientemente. Saberá que contraria um princípio em benefício de outro ou saberá os riscos que corre, por que razão correr os riscos e quais as maneiras de amenizá-los caso ocorra evento adverso.