Empresária mineira da cidade de Nova Serrana reclama em vídeo que não consegue mão de obra, porque as pessoas preferem a ociosidade para receberem o bolsa-família.
A CIDADE DE NOVA SERRANA
Nova Serrana, município mineiro a 126 quilômetros de Belo Horizonte, é conhecida como a capital nacional do calçado esportivo.
A cidade é o terceiro polo calçadista do Brasil, atrás apenas de Franca (SP) e do Rio Grande do Sul. A tradição da cidade em indústria de calçados remonta a 1948, quando Geny Ferreira implantou a primeira fábrica de botinas na região.

Houve época em que Nova Serrana adquiriu fama de produzir cópias e falsificações de tênis e calçados. Atualmente, a cidade se destaca pela pesquisa em novas tecnologias, qualidade e design de novos modelos. Ainda podem existir fábricas que funcionam irregularmente, mas são casos isolados.
O VÍDEO DA EMPRESÁRIA
A pequena empresária Cilmara Duarte postou vídeo nas redes sociais no qual pede socorro às autoridades, aos políticos, aos empresários e a quem puder ajudar.
Ela não está conseguindo empregados para trabalhar na empresa de sua propriedade. Segundo ela, as pessoas preferem viver na ociosidade e na pobreza com o que recebem pelo bolsa-família a trabalharem e lutarem pela sobrevivência.
Ela diz não ser contra ajudar a quem realmente necessita, mas o bolsa família está criando uma geração de ociosos e acomodados. No vídeo, ela afirma o óbvio que o trabalho e o esforço de todos fazem o país crescer e que assistencialismo quebra o país e não traz crescimento nem bem-estar.
Cilmara Duarte prevê que empresas vão quebrar por falta de mão de obra e que são as empresas que pagam os impostos que dão recursos ao governo para distribuir no programa do bolsa-família.
Um agricultor matogrossense, em conversa com o PortalIMulher, fez a mesma ponderação. Ele oferece casa e salário de 4 mil reais e não encontra quem queira trabalhar, pois as pessoas preferem ficar atoa sobrevivendo com o bolsa-família.
FALTA DE MÃO DE OBRA NO CEARÁ
O jornal Diário do Nordeste, edição de 22 de janeiro, publicou entrevista com Ricardo Cavalcante, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará, que declarou que os principais desafios para a indústria cearense em 2025 serão a taxa de juros elevada e a falta de mão de obra, notadamente de rtabalhadores qualificados. Cavalcante afirmou ao jornal que “estamos com empregos, mas está faltando mão de obra, e a gente precisa sentar e discutir de forma a encontrar soluções“.
SUCESSO DE PROGRAMAS ASSISTENCIAIS
Uma das avaliações da empresária Cilmara Duarte é que o assistencialismo tem deixado pessoas sadias acomodadas e sem trabalhar, pois preferem receber os auxílios que o governo oferece.
Os recursos do bolsa-família estão sendo espalhados indiscriminadamente. Correm notícias nas redes sociais de contemplados com recursos do bolsa-família estarem utilizando o dinheiro para fazer apostas online.
O presidente norte-americano Ronald Reagan (1911 – 2004) afirmou que o sucesso de programas assistencialistas se mede pelo número de pessoas que dele saem e não pelo número de pessoas que nele entram e passam a ser atendidas por ele.

O raciocínio do governo brasileiro é oposto ao do Ronald Reagan. O aumento do número de pessoas que recebem ajuda do governo nos diferentes programas de assistencialismo (Auxílio Brasil, Auxílio gás, Auxílio para presidiários, Ação Jovem e pode haver outros) significa aumento do número de votos, até para que o presidente receba a alcunha de “pai dos pobres”.
ENSINAR A PESCAR
As pessoas deverão ser ajudadas até poderem caminhar pelas próprias pernas. Devem receber vara e anzol até poderem pescar por si mesmas. Os acomodados desejam continuar recebendo migalhas para continuar na ociosidade, e o governo deseja continuar explorando a miséria e distribuindo benesses para, assim, receber mais votos.
O governo contabilizará os votos que recebe e ficará satisfeito com eles nem que seja ao custo de estar criando uma geração de ociosos e preguiçosos; nem que seja ao custo de quebrar o país e de promover o seu atraso.