Novo desafio se tornou popular entre crianças e adolescentes na internet: fumar cotonetes.
Jovens têm compartilhado vídeos e histórias de “fumar cotonete” e desafiam os amigos a fazerem o mesmo. A prática consiste em queimar uma ponta da haste flexível, com o algodão, enquanto a outra ponta, sem o algodão, é “sugada”, à semelhança de cigarro. A moda está bastante disseminada.
Médicos e a comunidade médica vêm alertando para os graves riscos da inalação da fumaça das hastes flexíveis de plástico e até do algodão.
A queima do algodão produz monóxido de carbono que se prende às moléculas de hemoglobina de forma fixa. A hemoglobina é que transporta o oxigênio para as células do corpo. Contaminada pelo monóxido de carbono, a hemoglobina perderá capacidade de oxigenação. Outra consequência é o estreitamento dos canais de acesso do ar ao pulmão, o que também causa menor oxigenação das células.
A queda de oxigenação pode ocasionar tonturas dor de cabeça e quadros mais agudos.
O plástico contém substâncias tóxicas causadoras de câncer. Cancerígenas. Ainda que a doença possa surgir no longo prazo e ninguém fumará cotonetes por longo espaço de tempo, as substâncias permanecerão no organismo, que não consegue eliminá-las. Resultado: o usuário de cotonete ficará com crédito de substância cancerígena no corpo.
Evidentemente, os pais não têm condições de monitorar o acesso dos filhos à internet por todo o tempo. Mas devem impor limites aos filhos, devem filtrar o conteúdo do que veem e consomem e fazer o acompanhamento deles.
Este o grande desafio para os pais de hoje.