Ao desejar adquirir um bem, o consumidor pesquisa e analisa até decidir sobre a melhor opção, considerando custos, renda, urgência em adquirir o bem e outros dados. Analisa ainda as alternativas financeiras, sejam de pagamento à vista, financiamento ou adesão a consórcio.
Segundo Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC (Associação Brasileira de Administradoras de
Consórcios), “a modalidade de consórcios vem registrando crescimento constante apoiado na evolução
comportamental dos consumidores que, ao planejar suas finanças pessoais, têm no consórcio um
excelente aliado. A compra de consórcio exige disciplina ao orçamento familiar, não realizar compras por impulso, quitar compromissos com pontualidade, entre outras atitudes fundamentais para a saúde financeira.”
O Sistema de Consórcios voltou a bater recorde de participantes ativos em abril ao alcançar 8,55 milhões de participantes e ultrapassar a marca de março que era de 8,54 milhões. O resultado de abril de 2022 registrou aumento de 7,5% sobre os 7,95 milhões de participantes registrados em abril de 2021.
Na mais nova marca alcançada em consorciados ativos, o consórcio registrou alta de 64,9% nos eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis; 30,9% nos veículos pesados; 15,3% nos imóveis; 8,4% nos serviços; 5,0% nas motocicletas; e 2,6% nos veículos leves.
FONTE: Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios.
Ao atingir 8,55 milhões de consorciados ativos, o Sistema de Consórcios apresentou 80,7% para o setor de veículos automotores, 14,5% para os de imóveis, 2,5% nos de eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis e 2,3% nos de serviços.
A modalidade, que este ano está completando 60 anos, encerrou o primeiro quadrimestre anotando alta de 12,4% no volume de vendas de novas cotas, que alcançou 1,18 milhão versus 1,05 milhão no acumulado de janeiro a abril do ano passado.
O quadro abaixo faz a comparação entre a venda de consórcios e a venda de veículos desde 2007 e mostra como a aquisição de veículos por consórcio vem crescendo no Brasil. Não houve queda no
período, exceto em 2014, quando se verificou pequena redução nas vendas em relação ao ano
anterior. Isso demonstra que fatores como o preço do bem ou a renda do consumidor, que impactam
na demanda de veículos, tiveram pouca influência na procura por cotas de consórcio.
O mais importante na aquisição do bem é a análise das condições financeiras atuais e futuras, para que a aquisição se faça de maneira responsável, sem confiar em incertezas e considerando a possiblidade de ocorrência de imprevistos.
Este artigo tem a finalidade de mostrar dados que poderão auxiliar o consumidor a decidir pela melhor opção de compra.