Provêm-nos da oficina da mente pensamentos, ideias, projetos, elucubrações. Alguns deles passam pelo crivo do coração. Outros, pela conveniência do supremo tribunal da consciência para, em seguida, chegarem à boca e dali serem catapultadas até atingirem o objetivo ou o alvo pretendido.
Outras ideias vão dirigidas para as mãos que empunham uma caneta ou digitam em teclados, para serem impressos em papel ou exibidos em monitores de PCs ou em écrans de celulares.
Aplausos, curtições ou pedradas virão em sequência, porque não existe unanimidade de pensamentos e de preferências pessoais. O nosso querido e respeitado pensador-escritor Nelson Rodrigues já vaticinou que “toda unanimidade é burra!” Nunca há só o resultado esperado porque as opiniões se dividem em decorrência de escolhas e gostos pessoais.
Os comentários positivos inflam o ego de quem escreve e são estimulantes, além de empurrarem o autor para o universo da criatividade. As pedradas, ao contrário, remetem os escritores ao degradante fogo do inferno literário, que podem até mesmo ocasionar o esmorecimento da continuidade na ação.
Os autores convivem ainda com a indiferença da maioria dos leitores que não se manifestam e os deixam no limbo da insegurança.
Comentários producentes serão sempre bem vindos e ajudam a refinar a qualidade dos textos.
Afinal, aqueles que se metem no universo da escrita são seres humanos passíveis de falhas que, evidentemente, podem ser corrigidas e ou evitadas.
Sabemos que não existe a perfeição na natureza que, aliás, não é justa.
Muitos que escrevem nem possuem um certificado que os autorize a serem escritores de verdade, se comparados com os iluminados próceres de todos os tempos que conhecemos.
Então . . .
Wanderlei Guedes da Silva, dentista, músico, compositor, poeta e escritor casual, retrata fatos e episódios que vive ou assiste.
Email: Wguedesilva@gmail.com
1 comentário
Triste realidade a nossa, a preguiça de ler e sobretudo de escrever. Copiar e colar textos e distribuir e é fácil. Produzir para expor suas ideias e pontos de vista exige um pouco de quem se arrisca e que tem coragem de enfrentar críticas tanto quanto receber elogios. Parabéns pela objetiva exposição, Guedes!