Presença de espírito.
No mundo dos negócios e até mesmo na vida cotidiana, quem tem presença de espírito costuma sair-se bem diante de situação desconfortável e até transforma a dificuldade em comentários inteligentes, por vezes com boa dose de humor.
DE QUE LADO?
Revolução de 1930 foi o movimento armado, liderado pelos estados de Minas Gerais, Paraíba e Rio Grande do Sul, que culminou com a deposição do presidente da República, Washington Luís, e impediu a posse do presidente eleito Júlio Prestes.
É considerada o acontecimento da história do período republicano brasileiro que pôs fim à chamada República Velha e, mais do que isso, foi o acontecimento que deu fim às articulações políticas entre as oligarquias regionais do Brasil, que sobrepunham os seus interesses particulares aos interesses da Nação como um todo. (Desde aquela época…)
A presença de espírito de hoje versa sobre Antônio Carlos Ribeiro de Andrada (1870 – 1946), deputado estadual, deputado federal, ministro da fazenda e governador de Minas Gerais. Era um homem gentil elegante e habilidoso.
Ele era bisneto de José Bonifácio de Andrada e Silva, o patriarca da Independência.
Os políticos mineiros da velha cepa se posicionavam sobre os assuntos ou, quando não queriam fazê-lo, tinham respostas inteligentes, com presença de espírito, para se desvencilharem de perguntas incômodas. Resposta inteligente com presença de espírito é bem diferente de manter-se em cima do muro, aparentando fraqueza, omissão ou pusilanimidade.
Antônio Carlos era o governador de Minas Gerais em 1930 na época da Revolução. Perguntado sobre onde estava Minas Gerais, se com a Revolução de 1930 ou contra ela, saiu-se com a resposta:
– Minas está onde sempre esteve.