A Organização Mundial de Saúde (OMS) estabeleceu o dia 14 de junho como o Dia Mundial do Doador de Sangue. O PORTALIMULHER abordará o tema “doação de sangue” em dois artigos sucessivos.
Doar sangue salva vidas. Na comodidade do dia a dia, as pessoas deixam de perceber a importância da doação de sangue. Basta um imprevisto envolvendo alguém da família – cirurgia, acidente, doença – para que passem a valorizar a doação de sangue e a procurar doadores. Normalmente, a preocupação maior com doação de sangue surge quando amigos ou familiares precisam de sangue.
Não há dados estatísticos no Brasil sobre doação de sangue. Para fins de comparação, a Cruz Vermelha Americana afirma que, nos Estados Unidos, alguém precisa de sangue a cada 2 segundos.
A necessidade de sangue cresce anualmente, em razão do crescimento da população e do aumento do número de idosos, sem que haja o aumento correspondente do número de doadores.
A escassez periódica de sangue nos bancos de sangue exige campanhas de conscientização para despertar nas pessoas a iniciativa de doar sangue.
O ato de doar sangue é voluntário e não remunerado.
A doação de sangue não traz malefícios ao doador. Pelo contrário; pesquisa de 2012 concluiu que a doação pode evitar o acúmulo de quantidades tóxicas de ferro no sangue, é eficaz para a redução da pressão arterial, de glicose no sangue e para melhora da frequência cardíaca.
Para quem recebe a doação, o sangue significa melhora da saúde e, em última instância, pode significar a sua vida.
Em “O Profeta”, Gibran Khalil Gibran ensina que “vós pouco dais quando dais de vossas posses. É quando derdes de vós próprios que realmente dais”. Doar sangue é doar de si, de seu próprio corpo, mas de forma tal que não lhe fará falta porque o seu organismo recuperará aquilo que for doado.
Não espere por campanhas e nem por pedidos de amigos e familiares para doar sangue. Doe regularmente, de modo a ajudar a manter o estoque elevado, com reserva para atender a pessoas e/ou a vítimas de possíveis desastres.
Antecipe-se aos pedidos e a necessidades; a dádiva mais meritória é aquela que antecede ao pedido. Você poderá salvar vidas.
Neste primeiro artigo, falamos sobre o ato de doar sangue. No próximo, citaremos a história da vida de pessoas que se destacaram por altruísmo e bondade configurados no ato de doação de sangue ao próximo.
5 Comentários
Fui doador até o dia em que o médico me orientou a parar. Minha pressão arterial foi sempre de 12/8 ao longo de 74 anos. Tive um infarto recentemente (durou 15 dias) e o medico me disse que esta pressão regular pode ter garantido minha sobrevivência…
Parabéns pelo artigo!
Excelente! Valioso!
Muito bem lembrado, o Sargento José Maria devia constar no Guiness Book como o recordista em doações. Mas os diplomatas brasileiros nem sempre reivindicam esses direitos. Pena!
Questão de justiça.
Excelentes informações.