Quem nunca, né? Eu pensava que morrer de trabalhar significava competência e eficiência. Engano, fruto de minha inexperiência. Organização, delegação de tarefas e estabelecimento de prioridades são os fatores de eficiência e de desenvolvimento da equipe.
Eu já passei por isso: acordar antes das 5 para ir ao trabalho, chegar às 07, comer com pressa na frente do computador, não conseguir almoçar, pedir comida às 16 horas, sair depois das 21, chegar em casa morta, fazer dever de casa com as filhas, dormir depois da meia-noite, sonhar com o trabalho e acordar antes das 5 ansiosa, repetindo essa rotina diariamente.
Essa não é vida! Mas a culpa era minha. Entender isso me fez mudar completamente. Eu tinha medo de trabalhar menos e perder o emprego, não ser reconhecida ou valorizada. Mas meu comportamento não era sinônimo de competência, e sim de desorganização, falta de prioridades, não saber delegar e dizer sim para tudo – não conseguia focar.
Reconhecer que essa rotina não era sustentável foi o primeiro passo. A transformação começou ao colocar minha saúde e bem-estar em primeiro lugar. Pesquisei sobre equilíbrio entre vida pessoal e profissional e conversei com pessoas que enfrentaram situações semelhantes. Reavaliar minhas prioridades e aprender a dizer “não” foi libertador. Estabeleci limites claros entre trabalho e vida pessoal, definindo horários rígidos e desligando o computador e o telefone ao chegar em casa.
Praticar autocuidado se tornou essencial. Adotei exercícios regulares, alimentação saudável e reservei tempo para hobbies e momentos de lazer com minha família. Abandonei a ideia de que estar ocupada o tempo todo era sucesso e passei a valorizar a qualidade do meu trabalho.
Delegar tarefas e confiar na minha equipe foi crucial para reduzir a carga de trabalho e promover o desenvolvimento da equipe. Utilizei técnicas de gestão de tempo e produtividade, como listas de tarefas e a técnica Pomodoro, para aumentar a eficiência. Pode parecer uma ação simples e boba, mas é extremamente eficaz.
Mudanças na abordagem ao estresse incluíram técnicas de mindfulness e meditação. Aprendi a reconhecer os sinais de estresse e a lidar com eles proativamente com pausas regulares e exercícios de relaxamento.
Os benefícios foram imensos. Minha saúde melhorou, minha produtividade aumentou e minha felicidade e satisfação pessoal dispararam. Passei a ter mais tempo de qualidade com minha família, fortalecendo nossos vínculos. No trabalho, entreguei projetos com mais eficiência e criatividade.
Alcançar um equilíbrio saudável entre vida profissional e pessoal é uma jornada contínua, mas vale a pena. Para outros líderes, aqui estão algumas estratégias:
- Defina prioridades: Identifique o que é mais importante no trabalho e na vida pessoal e foque nessas áreas.
- Estabeleça limites claros: Separe tempo específico para o trabalho e a vida pessoal.
- Aprenda a dizer “não”: Não aceite todas as tarefas ou compromissos.
- Pratique autocuidado: Cuide da saúde física e mental.
- Delegue tarefas: Confie na equipe e delegue responsabilidades.
- Use técnicas de gestão de tempo: Ferramentas como listas de tarefas e a técnica Pomodoro ajudam na eficiência.
- Gerencie o estresse: Use técnicas de mindfulness e exercícios de relaxamento.
- Busque apoio: Converse com colegas, mentores ou grupos de apoio.
- Seja flexível: Ajuste rotinas e prioridades conforme necessário.
- Celebre conquistas: Reconheça e celebre vitórias, grandes e pequenas.
Adotar essas estratégias pode ajudar líderes a encontrar o equilíbrio saudável, promovendo ambiente de trabalho mais produtivo e a vida pessoal mais gratificante.
Hoje, posso afirmar que “sim, já morri de tanto trabalhar, mas hoje passo bem, obrigada!” Esta transformação é possível para qualquer um disposto a fazer as mudanças necessárias. Cada passo em direção ao equilíbrio é um passo para a vida mais saudável e gratificante.