A história de nossos ancestrais ainda tem muitas questões sem respostas.
PALENQUE
Palenque, sítio arqueológico maia no sul do México, foi construída por volta do ano 400 e viveu o auge entre os anos 600 e 900. Após o declínio, Palenque foi coberta pela selva.
Quando chegaram às Américas por volta de 1500, no lugar da pujante cidade de outrora os espanhóis encontraram pequeno povoado agrícola cercado pela selva.
Apesar de ser de tamanho médio perto de outras cidades maias, Palenque contém belas arquiteturas e esculturas dos maias. Grande parte da história da cidade e dos maias foi escrita a partir da leitura de inscrições hieroglíficas nos monumentos de Palenque.
Atualmente, a área descoberta e explorada de Palenque tem cerca de 2,5 quilômetros quadrados, que deve representar apenas 10% da área total da cidade; estima-se que ainda existam mais mil estruturas cobertas pela selva.
PACAL, O GRANDE
O governante mais famoso de Palenque foi K’inich Janaab Pakal, conhecido como Pacal, o Grande, que chegou ao poder com 12 anos e governou de 615 a 683, quando morreu com 80 anos.
Palenque começou a perder poder e prestígio depois da dinastia Pakal, que governou a cidade por quatro gerações. Os moradores começaram a migrar para outras cidades e, apesar de definhar, Palenque manteve sua arquitetura.
Pacal é considerado o responsável pelo desenvolvimento da cidade.
ESCULTURA NO SARCÓFAGO DE PACAL
O túmulo de Pacal foi descoberto em 1952. A tampa do sarcófago, esculpida com detalhes, suscitou teorias e controvérsias e continua como objeto de discussão entre geólogos, historiadores e estudiosos.
A escultura representa uma figura humana recostada, rodeada por artefatos complexos que sugerem máquinas e controles de naves. Aí surgiu a controvérsia.
Defensores da existência no passado de alienígenas na Terra argumentam que a escultura representa a imagem de Pacal, o Grande, segurando os controles de nave espacial e com artefatos de voo da nave a seu lado. Seria Pacal um astronauta?
Nave espacial com astronauta representada nos anos 800? Só podem ser alienígenas, que criaram a cidade, construíram os monumentos e as esculturas maias de Palenque. Esta uma versão. Plausível?
Ou os maias representaram os alienígenas que conheceram e com quem conviveram? A perfeição da escultura também somente poderia ter sido feita por alienígenas e suas máquinas. Defensores da teoria dos alienígenas usam esses argumentos para interpretar a escultura da tampa do sarcófago de Pacal.
Arqueólogos e estudiosos tradicionais apresentam versão diferente. Para esses, os símbolos da tampa do sarcófago refletem a visão maia do cosmos, da vida após a morte e a jornada da alma após a morte em busca do Eterno.
Eles sustentam que os símbolos representam a viagem do governante Pacal pelos reinos da morte depois da vida. Portanto, a escultura da tampa do sarcófago tem significado espiritual e reflete a crença maia do cosmos, da vida após a morte e da jornada da alma para a vida após a morte. A grande viagem e os instrumentos da “nave” representam as transformações por que passa o espírito.
Para apimentar o debate, os maias evidenciaram conhecimento profundo de astronomia e de arquitetura em suas obras. Os templos e as cidades maias estavam alinhados com as estrelas e os movimentos dos corpos celestes. Havia correspondência entre os monumentos e os corpos celestes. Eles estudaram e chegaram a essas conclusões ou os conhecimentos lhes foram transmitidos por “alguém”?
O calendário maia é preciso e analisado até hoje. Lembrem-se de que se falava sobre o fim do mundo por conta do fim do calendário. Depois verificaram que o calendário se referia ao fim de um ciclo.
Onde e como os maias adquiriram conhecimento profundo do cosmos? Teriam eles tecnologias ou conhecimentos que só agora começamos a compreender?
A escultura do “astronauta” é registro do contato dos maias com extraterrestres? Ou pista que os alienígenas deixaram da presença deles na Terra?
O “astronauta” maia é real ou apenas símbolo de crenças religiosas? Teriam os maias conhecimentos superiores aos que temos hoje?
O PORTALIMULER traz o tema para suas leitoras como curiosidade e conhecimento e deixa as conclusões para vocês.
O fato é que um artefato, feito há cerca de 1.300 anos, intriga estudiosos, é inconclusivo e ainda é motivo de debates.
CONHECIMENTO
A ciência atual, apesar da imensidão de informações coletadas, ainda não tem o conhecimento completo de antigas civilizações.
A história de Pacal, o Grande, e a tampa de seu sarcófago aí estão para mostrar que ainda temos muito a aprender sobre nosso planeta, nossos ancestrais e nossa história.