O mercado de revenda de roupas e acessórios de segunda mão se expande e tem encontrado público e seduzido marcas de luxo.
A pandemia fez com que as pessoas revissem o estilo de vida. Para que tantas roupas, se não havia oportunidade de usá-las? A melhor maneira de se desfazer delas é passá-las para outra pessoa interessada e obter algum dinheiro para adquirir novas peças. Com isto, roupas, moda e dinheiro circulam, o que faz bem para todos.
As compras conscientes tornaram-se comuns. De preferência, de peças mais baratas. Essa nova tendência despertou as mulheres para o mercado de peças usadas, principalmente entre as mais jovens, que apreciam roupas de marca.
Já existem plataformas on line que negociam peças usadas (Enjoei, Desapego e outras). O Grupo Arezzo&Co adquiriu o brechó digital TROC, para o qual projeta o crescimento de vinte vezes nos próximos anos.
O mercado de roupas usadas não mata o mercado de roupas novas, porque as pessoas não deixarão de consumir itens novos. As indústrias deverão dedicar-se à qualidade e durabilidade das peças o que, por sua vez, retroalimenta o mercado de roupas usadas.
As pessoas pararam de sentir vergonha de trajar roupa usada. Quem gosta da peça gosta do modelo, pouso se importando se a peça é usada ou não.
Produtos competitivos, de qualidade e com bom preço sempre encontrarão comprador.
Eis novo campo que se abre para empreendimentos.