Os tolos dizem que aprendem com os seus próprios erros; eu prefiro aprender com os erros dos outros. Otto von Bismarck, chanceler alemão, (1815 – 1898), que ficou conhecido como “o chanceler de ferro”.
Megan Hill, britânica, 21 anos, comprou um pacote para passar as férias do meio do ano com o namorado, Shane, num hotel 5 estrelas em Corfu, Grécia.
Corfu, ilha do Mar Jônico – braço do Mar Mediterrâneo que banha as costas da Grécia – tem litoral acidentado e resorts próprios para passeio de casais enamorados.
A viagem seria em comemoração aos dois anos de relacionamento do casal, e cada um gastou o equivalente a R$ 6.600 no pacote turístico.
Acontece que o relacionamento de Megan e Shane terminou antes da viagem. Pra complicar, o dinheiro gasto não seria devolvido no caso de cancelamento do pacote.
O casal decidiu viajar juntos, mesmo após o término do relacionamento, para aproveitar o investimento e não perder o valor investido na compra do pacote turístico.
Que faria você: viajaria com o ex para não perder o dinheiro investido ou assumiria o prejuízo e deixaria de fazer a viagem?
Você deve ter formulado uma resposta mentalmente. Agora, veja a experiência de Megan e ouça os conselhos dela.
O casal decidiu viajar juntos, estabelecendo, contudo, regras de convivência durante a viagem.
Megan, que assimilou com mais naturalidade o fim do relacionamento, estabeleceu regras rígidas para a viagem.
O resort dispunha apenas de cama de casal king. Megan estabeleceu que Shane e ela dormiriam na mesma cama, mas separados por uma parede de travesseiros. Outras regras foram que os dois não poderiam se tocar, não poderiam dizer “I Love you” e nem conversar sobre a possibilidade de retornar o relacionamento.
Estabelecidas as regras e aceitas por ambos, decidiram fazer a viagem.
As dificuldades de Megan começaram na viagem para o aeroporto. O pai de Shane, que levou o casal ao aeroporto, comentou depois que Megan estava serena e tranquila, e Shane estava arrasado com o fim do namoro.
As dificuldades de Megan aumentaram em Corfu. A primeira foi estar cercada de casais felizes em todos os lugares, que se abraçavam e caminhavam de mãos dadas.
Shane mostrou-se mal humorado e inconformado com o fim do namoro e tornou-se uma companhia desagradável. Ainda que tentasse seguir as regras impostas, o inconformismo com elas e as tentativas de reaproximar-se dela criaram situações desagradáveis.
Shane e Megan, que quase não brigavam enquanto namoravam, passaram a ter desentendimentos constantes.
A viagem, que deveria ser relaxante e calma, tornou-se um tormento para os dois, cheia de constrangimentos e tensão, conforme Megan relatou após o retorno. “Eu me sentia constantemente culpada e incapaz de relaxar”.
O conselho final dela, fruto da experiência que viveu, foi: “Se você se encontrar numa situação como essa, o meu conselho é simples: cancele a viagem. O preço emocional não vale a pena. A experiência apenas reforçou que o nosso relacionamento havia chegado ao fim”.
E agora? Você ainda acha viável viajar com o ex em viagem romântica apenas para não perder o dinheiro investido? Ou acha melhor assumir o prejuízo?