Este fato, noticiado pela jornalista Adela Suliman, do jornal The Washington Post, merece ser citado como exemplo de profissionalismo e da conduta correta que as pessoas devem ter na busca de solução para as pessoas. Você, líder, deve narrá-lo para seus colaboradores como exemplo a ser seguido.
Uma mulher estava ao computador em sua casa em Durham, província de Ontário, cidade do Canadá com perto de 650 mil habitantes, quando percebeu um intruso invadir sua casa. Ela, então, tentou fazer contato com a polícia de sua cidade, mas não quis usar o telefone para não despertar a atenção do intruso. Buscou o contato pelo computador, utilizando o serviço online da polícia local.
Ela digitou “preciso de ajuda, ele vai vir, ele está dentro de minha casa” e, entre receosa e esperançosa, ficou em silêncio. Não disse mais nada. Pensou que estava se comunicando com a polícia de Durham, sua cidade. Mas ela havia se conectado com a polícia de Durham, pequena cidade do Nordeste da Inglaterra com 48 mil habitantes.
A polícia de Durham, Inglaterra, recebeu o comunicado da mulher que, desesperada, informava a presença de um intruso em sua casa. Em vez de responder que a comunicação estava errada, que não era a cidade que a mulher procurava ou de se esquivar, a atendente da polícia de Durham, Inglaterra, agiu prontamente. Deixou a sala de bate-papo ao vivo, rastreou e localizou a procedência da ligação, enquanto seus colegas entraram em contato com a polícia de Durham, no Canadá.
A polícia de Durham, Canadá, recebeu o comunicado da polícia inglesa e imediatamente despachou uma equipe de policiais para a residência da mulher que havia pedido ajuda e que havia sido rastreada e localizada pela polícia inglesa.
A polícia chegou a tempo de encontrar o suspeito dentro da casa da mulher, prendê-lo e indiciá-lo por arrombamento, invasão de residência e agressão.
O fato ensina muitas lições:
- A atenção dada ao pedido de ajuda, mesmo que tenha vindo de longe e para destinatário errado;
- A pessoa que pede ajuda merece atenção;
- A atendente não se ateve a burocracias (nome, endereço e dados da solicitante). Depois que enviou o pedido de ajuda, a mulher ficou em silêncio e não disse mais nada;
- A atendente não se esquivou em desculpas inúteis (não é comigo, ligação errada, aqui é da Inglaterra e não do Canadá ou coisas parecidas). Empenhou-se em cumprir sua missão e ajudar a pessoa necessitada;
- A iniciativa de saber o que fazer no momento (manter a ligação aberta, rastrear e ligação e localizar sua origem);
- Os policiais ingleses levaram a sério o pedido de ajuda. Quem pede ajuda está realmente necessitado e merece o apoio de quem puder fornecê-lo.
Oriente seus funcionários a agir como a atendente da polícia inglesa na prestação de ajuda ao cliente. Todos os esforços devem ser envidados para prestar ajuda ao cliente e para atender a suas necessidades.
Não há lugar para gestores ou colaboradores que se escondem atrás dos velhos chavões “Não é comigo”; “Não sei”; “Procura outra pessoa”; “Foi engano”.
1 comentário
Quem sabe um dia teremos essa força e sabedoria? Ja estive numa Delegacia com meu marido no Leblon Rio de Janeiro para fazer uma ocorrência de assalto à mão armada de em um posto de gasolina, e tudo o que obtivemos foi a resposta indecifrável de: estamos em greve. Faça o BO pela internet. Nunca nos responderam.