Que tal dormir com o presidente?
No mundo dos negócios e até mesmo na vida cotidiana, quem tem presença de espírito costuma sair-se bem diante de situação desconfortável e até transforma a dificuldade em comentários inteligentes, por vezes com boa dose de humor.
DORMIR COM QUEM?
Na campanha eleitoral de 1948 que opôs Thomas Dewey a Harry Truman pela presidência dos Estados Unidos, todas as previsões apontavam Dewey como vencedor.
O favoritismo de Dewey era tão grande que o jornal Chicago Daily Tribune, posteriormente Chicago Tribune, tinha pronta a manchete anunciando a sua vitória: “Dewey Derrota Truman” (em inglês Dewey Defeats Truman) em 3 de novembro de 1948, um dia após Truman obter a vitória.
A foto que ilustra este artigo mostra Truman, vitorioso e sorridente, expondo o jornal com a manchete equivocada. Ao expor o jornal, ele disse “Não foi isso que ouvi“, o que não deixa de ser demonstração de presença de espírito.
Pois bem. Voltemos a Dewey que, na véspera das eleições, cheio de empáfia e de confiança na vitória, perguntou a sua esposa:
– Que tal dormir com o presidente dos Estados Unidos?
– Será uma grande honra, respondeu-lhe a esposa. Francamente, querido, estou ansiosa para aproveitá-la.
O resultado das eleições deu a vitória a Truman. Além de ficar tremendamente chateado com a derrota, Dewey ainda teve de ouvir da esposa a pergunta:
– Como vai ser, Tomas? Irei a Washington ou Harry Truman está vindo para cá?
Ainda hoje, se fazem brincadeiras com os candidatos derrotados em eleição sobre este tema. Contudo, sua origem ocorreu desta forma.