No mundo dos negócios e até mesmo na vida cotidiana, quem tem presença de espírito costuma sair-se bem diante de situação desconfortável e até transforma a dificuldade em comentários inteligentes, por vezes com boa dose de humor.
CRISTÓVÃO COLOMBO
Esta vem do tempo do descobrimento da América e do Brasil.
Em 1504, Cristóvão Colombo estava ancorado nas costas da Jamaica com sua esquadra e tripulação e defrontava-se com uma situação perigosa, que colocava em risco todos os seus homens. Os jamaicanos recusavam-se a vender víveres para os espanhóis, cujos suprimentos estavam baixando perigosamente. Ao consultar seus almanaques, Colombo descobriu que haveria eclipse lunar poucos dias depois.
No dia indicado para o eclipse, Colombo chamou os líderes jamaicanos e disse-lhes que, naquela noite, iria apagar a Lua a pouco e pouco e iria mesmo fazê-la desaparecer caso os jamaicanos não lhe fornecessem víveres. Os nativos riram dele.
Porém, quando o eclipse começou, os nativos correram em pânico a Colombo e pediram-lhe que restituísse a Lua. Colombo prometeu-lhes restituir a Lua se lhe fornecessem víveres.
Os nativos aceitaram, e a Lua voltou a brilhar.
A história semelhante à do nosso explorador sertanista Bartolomeu Bueno da Silva, apelidado de “Anhanguera” (Diabo Velho), bandeirante paulista. Bartolomeu Bueno foi um dos primeiros bandeirantes que partiu de São Paulo para desbravar o interior do Brasil. Descobriu que os indígenas tinham ouro, ao qual não davam a mesma importância que os portugueses. Tomou o ouro dos índios por meio de um truque: Encheu uma vasilha de álcool (ou cachaça), colocou fogo e ameaçou colocar fogo no rio. Com medo, os índios contaram-lhe onde estava o ouro, fato que o fez receber o apelido Anhanguera.
1 comentário
Ótima!
Acho que vou começar a colocar fogo em rio e apagar a lua de vez em quando.