Os postes das cidades apresentam emaranhado de fios de diferentes utilidades, pois são compartilhados por diferentes empresas com diferentes finalidades.
Empresas de energia elétrica e operadoras de telecomunicações compartilham o espaço dos postes com cabos emaranhados e poluição visual. Além de fiação, transformadores e caixas de internet “enfeitam” os postes. Veja a poluição visual acima de sua cabeça.
Não há projetos, ao que parece, para colocação de caixas de internet e dos fios. As empresas chegam e lançam a fiação, caixas e emendas à revelia, sem planejamento.
Ainda há aqueles que utilizam irregularmente os postes, com fiações clandestinas, o que aumenta a confusão.
De quem são os postes? De quem a responsabilidade pela sua manutenção? Quem fiscaliza aqueles que apresentam riscos? Qual empresa usa adequadamente os postes e qual não os utiliza?
A confusão é tamanha que o reordenamento da fiação nos postes ficaria em torno de 2 mil reais por poste. Os custos de enterrar a fiação seriam muito altos.
Vem mais fiação com a chegada da tecnologia 5G.
Sem ordenamento, a capacidade dos postes de receber novas fiações e novas tecnologias logo se esgotará.
Empresas de telecomunicações não retiram cabos irregulares ou cabos “mortos” porque a retirada desses cabos abrirá mais espaço para as concorrentes.
O que cada empresa pode fazer? O que as prefeituras podem fazer? O que os governos estadual e federal podem fazer?
Como tantas carências que existem no país, esta é mais uma, que está a necessitar a atenção dos órgãos públicos e das empresas. a fim de melhorar o visual das cidades.