O conceito “dividir para conquistar” vem da Roma Antiga e ainda continua valendo atualmente.
O Império Romano durou 5 séculos, de 27 a. C. a 476 d. C. e, no auge, dominou mais de 5 milhões de quilômetros quadrados e mais de 20% da população mundial da época. A área dominada por Roma reuniu a área de 40 países atuais, toda a área em torno do Mar Mediterrâneo.
Para dominar tão extensa área e tantos povos, Roma utilizava a estratégia de “dividir para conquistar”. Para ter maior controle sobre o a região conquistada, Roma promovia divisões internas entre pessoas. Divididas em grupos e brigando entre si e entre os grupos, o domínio de todo o grupo ficava facilitado.

Os romanos incentivavam rivalidades internas entre tribos ou cidades vizinhas para gerar desconfiança entre eles.. Rivais e desconfiando uns dos outros, os grupos não se uniam e esqueciam o inimigo comum. Assim, Roma dominava com mais facilidade.
Os romanos ainda espalhavam rumores e desinformações (atualmente diz-se fake news) para incentivar a desconfiança entre os grupos.
Roma ainda usava de outras artimanhas; colocava no poder líderes locais e oferecia benefícios e facilidades a eles e a quem demonstrasse lealdade a Roma. Para continuar usufruindo os benefícios, os líderes tinham interesse em manter as coisas do jeito que estavam, mesmo porque o poder deles dependia do apoio romano.
Com o passar do tempo, a estratégia de dividir para conquistar passou a ser usada em guerras, na política e na administração para enfraquecer grupos e dominá-los de forma mais fácil.
Observe-se a sociedade brasileira dividida em grupos que se engalfinham e são incapazes de se unirem: pretos contra brancos; heterossexuais contra homossexuais; empregados contra patrões (incentivado por sindicatos); alunos contra professores; sociedade contra a polícia…
Enquanto isso…