A jovem Annelies Marie Frank (1929-1945), talvez a criança mais famosa vítima da Segunda Guerra Mundial, completaria 94 anos no próximo dia 12/06. Anne Frank não sobreviveu ao Holocausto, mas seu diário sim.
“Espero poder contar tudo a você, como nunca pude contar a ninguém, e espero que você seja uma grande fonte de conforto e ajuda“, Anne Frank escreveu em sua primeira página.
Nas páginas do diário, ela descreve a vida com sua família e outros judeus enquanto estava escondida em um sótão na cidade de Amsterdã, antes de ser deportada para o campo de concentração da Alemanha nazista Bergen-Belsen, onde veio a morrer, provavelmente no fim de fevereiro ou início de março de 1945, de tifo.
O diário de Anne Frank tornou-se um dos maiores símbolos da luta contra o antissemitismo e do sofrimento das vítimas do nazismo.
A primeira edição foi publicada em 1947 em holandês com o título “Het Achterhuis” [“O anexo secreto”] e desde então já foi traduzido para mais de setenta idiomas, tornando-se um dos livros mais lidos do mundo.
“Anne Frank foi, em primeiro lugar, uma escritora e talvez se sua vida tivesse sido diferente ela teria escrito sobre outro tema, e provavelmente ainda bem melhor. Ela não foi uma vítima que escreveu. Foi uma escritora vitimada. Há aí uma grande diferença”, afirma Luis S. Krausz, professor de literatura hebraica e judaica da USP e escritor.
O DIÁRIO DE ANNE FRANK
Editora: Record; 99ª edição (29 setembro 1995)
Idioma: Português
Capa comum : 352 páginas
ISBN-10: 8501044458
ISBN-13: 978-8501044457
2 Comentários
Não li O diário… mas esse livro faz parte da minha lista de essenciais para a vida. Imagino o quanto Anne teria para ensinar ao mundo atual.
Li…emocionante. chorei.!
Bem lembrado. Todo mundo devia ler.
Parabéns.