Não permita que a Síndrome de Gabriela capture sua evolução!

Esqueça a Síndrome de Gabriela – eu nasci assim, eu cresci assim e sou mesmo assim, e vou ser sempre assim, Gabriela – porque para crescer e evoluir em todas as áreas de nossas vidas é necessário fazer um ajuste aqui e outro ali, em busca da nossa felicidade, realização e paz de espírito. Mas, para entendermos isso, é necessário autoconhecimento e prestar atenção às observações que os outros fazem a nossos respeito.

E não estou falando que devemos mudar porque o outro quer, mas para avaliarmos quais os pontos positivos que essas metamorfoses poderiam nos trazer. Se fizer sentido para nós, colocando na balança as perdas e os ganhos, então decidimos se queremos mudar a rota. Somos eternos seres em construção, não nascemos prontos e estamos sempre aptos a melhorias.

Assim como as lagartas, que se transformam em borboletas por meio da metamorfose, são os seres humanos. Com a maravilhosa diferença, entre as lindas borboletas e as pessoas, que nós podemos passar por várias mudanças em nossas vidas. Não importa com que idade vamos morrer, até uma semana antes do nosso desencarne, poderemos sofrer processos que afetem de forma profunda nossos corações. Por isso, existem tantos casos de pessoas que, no leito de morte, se arrependem genuinamente de algo que fizeram e precisam desse perdão para se sentirem libertas.

Atitude

E, por mais dolorido que possa ser mudar, o processo é muito importante e enriquecedor para aqueles que aceitam que a vida é cíclica e que algumas portas precisam ser fechadas para que novos caminhos se abram e coisas boas surjam em nossas vidas.

O que pode tornar esse processo de mudança algo leve ou difícil é a nossa atitude. E, se você resistir, o processo poderá ser dolorido. É normal sentir-se angustiado nos primeiros momentos, mas com certeza o desafio é uma oportunidade de crescimento. O importante é que todo processo de mudança significa uma evolução como ser humano. Não só para nos transformarmos em pessoas melhores para nós mesmos, mas também para interagirmos de forma mais positiva com as pessoas à nossa volta. Neste caminho é importante trabalhar para vencer nossos bloqueios emocionais. Quando aceitamos o processo, contribuímos de forma prática para a nossa evolução.

A mudança é tão necessária em nossas vidas que, há dois anos e meio, eu escrevi uma coluna aqui sobre o mesmo assunto (https://portalimulher.com.br/se-voce-nao-criar-a-mudanca-a-mudanca-criara-voce/), mas sob uma outra perspectiva, contando um pouco do que estava ocorrendo comigo. Hoje, com certeza, sou o resultado das transformações daquela época e mais uma centena delas que ocorreram nesse percurso. Só não muda quem não está vivo. Porque, como escrevi lá atrás, se você não criar a mudança, ela criará você. E se resistir ela  pode vir te atropelando.

Sou adepta às mudanças. Mas, lembre-se: isso não significa que devemos perder nossa essência e passar por cima dos nossos princípios para satisfazer alguém. Elas devem sempre significar oportunidades de novas possibilidades de crescimento para nós.