Apesar de todo o progresso alcançado pela ciência no início do Século XXI, ainda há questões sobre o Universo que permanecem sem respostas.
As três principais questões, referentes ao ser humano: “Quem sou?; “De onde vim?” e “Para onde vou?” somente encontram resposta nas religiões. Por enquanto, pelo menos.
Mas há perguntas sem respostas em outros campos do conhecimento, principalmente sobre o Universo em que vivemos.
Aí vão algumas dúvidas, próprias para quebrar a cabeça e dar o que pensar em um domingo friorento.
De que é feito o Universo?
A matéria, como a conhecemos, que forma pessoas, planetas, estrelas e galáxias, responde por menos de 5% do Universo.
Pelos cálculos dos astrônomos, 25% do Universo são formados por outro tipo de matéria, a matéria escura, ainda não visível e cuja existência ainda não foi comprovada por meio de cálculos.
Os 70% restantes seriam formados por uma força antigravitacional, apelidada de energia escura, que ninguém sabe direito como funciona. Essa força antigravitacional é a responsável pela expansão do Universo.
Apesar de utilizarem a matéria escura para explicar fenômenos do Universo, os cientistas, embora apostem em sua existência, ainda não a comprovaram.
Como será o fim do Universo?
Há teorias para o fim do Universo.
Uma considera que o Universo continuará em expansão indefinidamente, o que afastará as galáxias, que perderão a atração gravitacional, perderão a capacidade de gerar estrelas e, sem o brilho das estrelas, o Universo se tornará escuro e frio. O ser vivo, se ainda existir, verá o céu noturno sem brilho e sem estrelas.
Outra teoria considera que o Universo chegará ao limite da expansão e retrairá, retornando ao ponto de origem e, quando a matéria se condensar neste ponto, haverá novo Big Bang, que fará o Universo voltar a expandir-se e assim ficaria indefinidamente, no eterno contrai-expande.
Há quem diga que a fusão de galáxias, ao mesmo tempo que destrói estrelas, faz surgir outras por meio da união de poeira e de partículas cósmicas. Assim sendo, o processo de surgimento de estrelas permanecerá indefinidamente porque as galáxias estão em constante colisão.
A nossa galáxia, a Via Láctea, se fundirá com a galáxia Andrômeda dentro de 2 bilhões de anos.
Quais os limites do Universo?
Arquitas de Tarento, (428 a.C. – 345 a.C.), filósofo, cientista, matemático e astrônomo grego propôs uma questão que permanece sem resposta há mais de 2.300 anos. Arquitas propôs a seguinte questão: se chegarmos ao fim do Universo e atirarmos uma lança, que acontecerá com a lança?
O Universo será cercado por um muro no qual a lança baterá? Ou o Universo é aberto e não tem fim e, neste caso, a lança se perderá no Infinito? Ou o Universo é fechado em si mesmo e a lança baterá nas costas de quem a lançou?
Estamos sozinhos no Universo?
Existem centenas de bilhões de estrelas apenas em nossa galáxia. Existem trilhões de outras galáxias, algumas muito maiores e com maior número de estrelas que a Via Láctea.
A ciência já conseguiu descobrir mais de 5.000 planetas fora do nosso sistema solar, orbitando outras estrelas. Matematicamente, é muito pouco provável que a vida se tenha desenvolvido apenas em nosso minúsculo planeta. Mas a ciência ainda não teve confirmação da existência de vida em outros planetas. Os sinais de rádio enviados ao espaço não obtiveram resposta (ainda).
Os OVNIs (objetos voadores não identificados) avistados não passam disto: objetos não identificados, porquanto a ciência não comprovou que sejam naves alienígenas. Nem comprovou que pessoas tenham sido abduzidas, apesar de muitos relatos e da existência de grupos de ufólogos que estudam esses fenômenos.
Talvez a pergunta certa a ser feita não seja “Estamos sozinhos no Universo?”, mas sim “quando (ou se) teremos tecnologia para encontrar vida em outros pontos do Universo”.