“Morrer é simplesmente atravessar o mundo, assim como as pessoas atravessam os mares”.
(William Penn, 1644 – 1718, escritor e pensador religioso inglês).
O Dia de Finados é dedicado à reverência e à memória dos antepassados, mas deve também servir para lembrar a todos que somos mortais. Não gostamos de falar em morte e nem gostamos de lembrar que estamos na fila.
Mas precisamos e devemos nos lembrar de que somos mortais e que ela chegará.
A morte é desagradável para quem perde um ente querido, porque ficam o vazio e a saudade, e para quem parte, que parece dar um salto rumo ao desconhecido. Mesmo para quem tem fé e crê na alma e na vida após a morte, há a passagem do conhecido mundo material, com o qual se está acostumado, para o desconhecido.
A morte é um fato natural da vida; vida e morte estão ligadas. Não há vida sem morte e não há morte sem vida.
Para que se possa encarar a morte com maior naturalidade, o PORTALIMULHER selecionou as últimas palavras de pessoas famosas, as quais dão o que pensar e podem servir de inspiração.
Rei Faisal (1906 – 1975)
O Rei Faisal, da Arábia Saudita, foi assassinado a tiros por seu sobrinho aos 69 anos de idade.
Após receber os tiros em seu escritório, o Rei Faisal inclinou a cabeça para trás e disse, dirigindo-se a Deus:
“Amrak”, que significa “Às Tuas ordens” e, com um sorriso nos lábios, expirou.
Rutherford B. Hayer (1822 – 1893)
Rutherford Hayes foi o 19º presidente dos Estados Unidos entre 1877 e 1881. Suas últimas palavras foram:
“Sei que estou indo para perto de minha Lucy”.
Ele estava certo de que iria se reencontrar com sua esposa, com quem se casara em 1852 e que falecera 4 anos antes, em 1889.
Helen Hunt Jackson (1830 – 1885)
Escritora estadunidense, disse antes de morrer:
“Não escrevam sobre mim: ‘Morreu’”. Escrevam: “Emigrou para outra estrela”.
Viscondessa Astor (1879 – 1964)
Nancy Witcher Astor, Viscondessa Astor, foi a primeira mulher a fazer parte da Câmara dos Comuns no Reino Unido.
No leito de morte, disse aos filhos reunidos em volta dela:
“Estou morrendo – ou este é meu nascimento?”.
Imperador Juliano (331 – 363)
Flávio Cláudio Juliano, imperador romano, reinou de 361 até sua morte dois anos depois. Ao assumir o comando do império, reiterou sua crença no paganismo e ficou conhecido como o último imperador pagão do Império Romano, apesar de que o Cristianismo já era aceito e até incentivado por seus antecessores, desde o Imperador Constantino.
O livro “The Ecclesiastical History of Theodoret” (Theodoret, História Eclesiástica) registra que as últimas palavras do Imperador Juliano foram dirigidas a Jesus Cristo, que ele havia negado durante sua vida e seu reinado:
“Venceste, ó Galileu!”.