Israel
O Portal iMulher publicou artigo sobre o Irã e publica este sobre Israel. Ambos contribuirão para melhor entendimento do atual conflito entre os países.
O país
País localizado no Oriente Médio, ao longo da costa oriental do Mar Mediterrâneo, o “Estado Judeu e Democrático” é o único Estado de maioria judia do mundo.
Com a área de 22.072 quilômetros quadrados, equivalente ao estado de Sergipe, abriga quase 10 milhões de habitantes.

A diáspora judaica
No ano 132 d. C., o Império Romano massacrou a rebelião dos judeus e os expulsou de Israel. A dispersão dos judeus pelo mundo tomou o nome de “diáspora judaica”. Para apagar os laços judeus com a terra, os romanos deram-lhe o nome Síria Palestina. Algumas poucas famílias judias permaneceram na região da Palestina e em terras adjacentes.
Os judeus voltaram para a Palestina em diferentes épocas: na Idade Média, principalmente durante o período da Inquisição; no final do Século XVIII, em razão dos pogroms, perseguições de grupos étnicos; e nas décadas de 1930/1940, a migração mais intensa de judeus para a Palestina, fugindo da perseguição nazista.
A criação do Estado de Israel
Os judeus viveram por quase 2 mil anos espalhados pelo mundo sem o próprio território e mantiveram-se unidos como povo graças a sua fé, a sua história e à conservação de seus costumes.
Ao final da II Guerra Mundial, mais de 6 milhões de judeus tinham sido mortos. A recém-criada Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou o plano de partição da Palestina em dois Estados, um árabe e um judeu. A ONU pretendeu dar uma terra aos judeus na qual pudessem se defender de futuras perseguições, como houve durante o nazismo.

A Agência Judaica, autoridade antes da fundação do Estado de Israel, aceitou o plano; a Alta Comissão Árabe rejeitou-o. Tiveram início os primeiros conflitos armados na região.
Em 1948, a Agência Judaica proclamou a independência de Israel, que enfrentou a primeira guerra contra os árabes no dia seguinte à independência. A guerra durou um ano e, ao final, foi assinado armistício que estabeleceu fronteiras temporárias entre Israel e seus vizinhos.
Em 1949, Israel foi admitido na ONU.
Guerras contra os árabes
Além da Guerra da Independência, Israel ainda enfrentou os países árabes na Guerra dos 6 Dias (1967) e a Guerra do Yom Kippur (1973) contra o Egito e a Síria.

Além de ataques terroristas perpetrados por terroristas árabes contra judeus em todo o mundo. Dos mais marcantes foi o realizado durante as Olimpíadas de Munique em 1972), os conflitos entre Israel e Gaza foram constantes: 1988, 1991, 2008, 2014 e 2023.
Os israelenses lutam encarniçadamente em defesa de seu país e de sua terra. Após o holocausto, eles adotaram o lema “NUNCA MAIS”, para manterem aceso o ideal de liberdade e de sobrevivência de Israel para que nunca mais os judeus fossem perseguidos e mortos no mundo pois eles passaram a ter território em que moram e que defendem.

Ameaça nuclear
Com pequeno território de pouco mais de 20 mil quilômetros quadrados, a maior preocupação de Israel é com o risco do uso de bomba atômica por países inimigos, que destruiria o país e sua população concentrada em espaço restrito.
Em 1981, Israel bombardeou o reator nuclear Osirak, no Iraque, então governado por Saddam Hussein. A Inteligência Israelense tinha a suspeita de que o Iraque pretendia utilizar o reator para desenvolver armas nucleares.
Em 2025, Israel ataca o Irã para destruir reatores nucleares em construção, pois avaliou que o Irã estaria em condições de construir até 9 armas nucleares em questão de semanas e que tem material radioativo para isso.
O Irã construiu instalações nucleares, algumas delas clandestinas que foram descobertas pelo Serviço de Inteligência de Israel e de outros países, a grandes profundidades, de modo a se manterem sigilosas e, em caso de guerra, não serem atingidas por bombardeios convencionais. A instalação de Fordow encontra-se a 80 ou 100 metros de profundidade.

Defesa preemptiva
Ataques com armas nucleares possuem alto grau de destruição, e não é possível aguardar os seus efeitos maléficos para respondê-los. Israel deixaria de existir caso o Irã detonasse bombas atômicas em seu território.
Então, Israel se antecipa bombardeando instalações nucleares do Irã e assim realiza a defesa preventiva para assegurar sua sobrevivência. Age na iminência de ser atacado.
Não realizar a defesa antecipatória significa conceder ao Irã a vantagem do primeiro golpe, que significaria a destruição instantânea do Estado de Israel e do povo judeu.
2 Comentários
Texto bastante didático…
Muito bom e me fez entender pq Israel sempre foi perseguida pelos palestinos!