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Na semana dedicada à mulher, a coluna apresentará “Presença de espírito especial”, com dois fatos marcantes de/sobre mulheres.
O Portal imulher não pretende instigar conflitos entre homens e mulheres, mas apenas mostrar o que pode existir por trás de falas masculinas machistas e dar incentivo às mulheres.
JULGAMENTO SUPERIOR
O escritor irlandês George Bernard Shaw (1856 – 1950) insistiu com sua mulher que o julgamento masculino predominava sobre a capacidade de julgamento feminina.
A esposa ouviu calada a argumentação do marido. Bernard Shaw, então pediu a opinião dela sobre o julgamento feminino e o masculino.
Respondeu-lhe a Sra. Shaw:
– Está certo, querido. De fato, os homens têm maior capacidade de julgamento. Afinal de contas, você me escolheu e eu escolhi você.
HOMENS QUE FALARAM MAL DE MULHERES
No seu livro “Ensaio sobre as mulheres”, o filósofo polonês Schopenhauer (1788 – 1860) referiu-se às mulheres como a “raça de seres de estatura baixa, espáduas estreitas, quadris largos e pernas curtas” e que “o simples aspecto da mulher revela que ela não é destinada nem aos grandes trabalhos intelectuais, nem aos grandes trabalhos materiais”.
O filósofo Nietzsche aconselhava os homens a “quando forem visitar as mulheres, não esqueçam o chicote”.
Terá havido motivos para essas falas?
Schopenhauer foi abandonado por uma bonita moça de Veneza, que preferiu o poeta Byron.
Nietzsche foi desprezado por sua “Dama Escura”, Lou Salomé (1861 – 1937), atrás de quem tinha percorrido metade do mundo. Nietzsche chegou a afirmar que Lou Salomé era “de longe, a pessoa mais brilhante que conhecera em sua vida”.
Lu Salomé recusou o pedido de casamento feito pelo filósofo.
Diante dessas constatações, tem que se dar razão à Condessa de Ségur (1799 – 1874), Sophie Feodorovna Rostopchine, escritora russa, largamente conhecida no século XIX, que afirmou que “os homens dizem das mulheres o que querem, e as mulheres fazem dos homens o que querem”.
