ORIGEM DO DIA DOS NAMORADOS
A versão mais conhecida da comemoração do Dia dos Namorados originou-se na Roma antiga, no Século III. O Imperador Cláudio II proibiu o matrimônio durante as guerras, pois acreditava que os soldados solteiros eram melhores combatentes que os casados.
Mas o Padre Valentim desobedeceu às ordens do Imperador e continuou celebrando casamentos.
Até que um dia ele foi descoberto e, em razão de sua desobediência às ordens do Imperador, foi preso. Mesmo atrás das grades, o bispo recebia cartas e flores de pessoas que acreditavam no amor e queriam agradecer-lhe ter realizado seus casamentos.
Enquanto preso, jovens anônimos, em demonstração de apoio ao Padre Valentim e de compaixão por ele, enviavam-lhe flores e bilhetes, nos quais afirmavam que continuavam a acreditar no amor.
A troca de bilhetes entre o Padre Valentim e seus seguidores explica a troca de postais e cartas entre enamorados, que se proliferou até à atualidade. Hoje, com a evolução de mensagens eletrônicas pelo Whatsapp, pelo celular e outros meios digitais.
O Padre Valentim, que tanto valorizou o amor entre os casais e celebrou casamentos, não passaria pela vida incólume ao amor. Parece justo que ele também amasse e sentisse em seu coração o amor que tanto incentivou, que tanto pregou e por cuja celebração foi preso e condenado à morte.
Enquanto estava preso, Valentim se apaixonou por uma mulher, mesmo sabendo que jamais ficariam juntos. Conta a lenda que o ele se apaixonou pela filha cega de um dos carcereiros e que, milagrosamente, lhe devolveu a visão.
Paixão e amor não escolhem tempo, nem lugar, nem circunstâncias. Acontecem na vida das pessoas sem que haja explicação ou motivo aparente. Quem ama sabe disso.
Antes da sua execução, Valentim escreveu mensagem de despedida, na qual assinou como “Seu Namorado” ou “De seu Valentim”.
Padre Valentim foi condenado à morte e executado no dia 14 de fevereiro.
No Século XVII, franceses e ingleses passaram a celebrar o Dia de São Valentim como o Dia dos Namorados. Os Estados Unidos copiaram.
Os brasileiros preferem o Dia de Santo Antônio, o santo casamenteiro.
Em 13 de fevereiro de 2017, o designer 3D brasileiro Cícero Moraes apresentou ao mundo a face de São Valentim, reconstruída a partir de fotos do crânio produzidas em Roma pelo hagiólogo (autor que escreve sobre a vida dos santos) brasileiro José Luís Lira. O rosto de São Valentim foi reconstruído por meio de técnicas de modelagem e aproximação facial forense; o processo levou 3 meses de trabalho.
As homenagens do PORTALIMULHER a quem ama, quem é amado e quem celebra o amor. Merecem todas as homenagens.