A retomada da vida social, após o confinamento imposto por conta da COVID, reaquece o mercado da beleza.
O Brasil é o quarto país do mundo em consumo de produtos de beleza; fica atrás dos Estados Unidos, China e Japão.
O número de profissionais do setor de beleza tem aumentado bastante. O negócio da beleza é o segundo setor com maior número de empresas abertas no Brasil; há perto de 800 mil empresas de cabeleireiros, manicures e pedicures em funcionamento no Brasil. O comércio varejista de artigos de vestuário é o setor com maior número de empresas, um milhão de registros.
A COVID-19 afetou mercados em todo o mundo; alguns menos, outros mais. O setor de beleza foi um dos mais afetados e foi dos primeiros a sofrer o lockdown. Além disso, o home office, o uso de máscaras, a ausência de encontros sociais, tudo isso contribuiu para a queda da venda de produtos utilizados no home care, consumidos em casa, e os de uso profissional.
Tudo aconteceu de forma muito grave e repentina. A retomada está acontecendo, embora gradativamente. A não obrigatoriedade do uso de máscaras e a volta dos encontros e das reuniões sociais acionam o segmento da beleza.
Momento de novas oportunidades, mesmo porque há procura por novas formas de beleza, como os cuidados com os cílios, com as sobrancelhas, com o olhar com a estética e a micropigmentação.
Outro fator que veio contribuir para o mercado da beleza é o home office. As pessoas passaram a ter mais tempo para cuidar de si, para massagem redutora, drenagem linfática ou massagens relaxantes. Antes da pandemia, as mulheres tinham que fazer os procedimentos em horários restritos: de manhã bem cedo, antes do trabalho, ou depois das 6 da tarde. Se não houvesse agenda livre nesses horários, as mulheres deixavam de fazer o procedimento. Hoje é possível adequar procedimentos estéticos à rotina de trabalho.
O segmento de beleza é rentável e de fácil inserção, fatores favoráveis para quem deseja empreender. Até a margem de lucro para quem deseja ser distribuidor de cosméticos é boa. Evidentemente, há que haver dedicação e o profissional tem que ser bom gestor e deve buscar a competência e a especialização.
Não é porque o segmento é bom e o negócio dá lucro que o negócio de beleza automaticamente dará certo.
Tanto a venda de produtos como a de prestação de serviço de beleza dão bons resultados, mas a competência do profissional e a gestão do negócio são fundamentais para que a empresa prospere.