Há bastante tempo, o governo brasileiro vem hostilizando os Estados Unidos e seu presidente, o que faz parte da ideologia socialista.
Hostilidades
Quando da vitória de Donald Trump, o presidente da República declarou que preferia a vitória de Kamala Harris, pois a vitória de Trump significava o “fascismo e nazismo com outra cara”.
A esposa do presidente da República declarou publicamente “F… you, Elon Musk”, durante o encontro do G20 no Rio de Janeiro. Deselegância e falta de postura.
6 meses depois da posse de Donald Trump, o presidente da República brasileiro é um dos poucos que não foi recebido por Donald Trump.
Mais recentemente, no dia 7 de julho, durante a reunião dos Brics, o presidente da República atacou o dólar e afirmou que a desdolarização do comércio global “é um caminho sem volta”. Nem a China, muito maior economicamente que o Brasil, ousou fazer tal afirmação.
Aliás, a China e a Rússia serviram-se do radicalismo e do antiamericanismo do presidente brasileiro para deixá-lo acusar os Estados Unidos sem se exporem. Inocentemente, o presidente brasileiro julgou que estivesse na liderança do Brics e, despreparado, assumiu o papel de “bucha de canhão”. Ficou só e deixou o país em maus lençóis.
Depois da taxação dos produtos brasileiros, a China expediu uma nota diplomática criticando a tarifação de produtos brasileiros, que não tem valor prático nenhum. O embaixador russo afirmou foi do presidente brasileiro a ideia de criar moeda em substituição ao dólar no comércio internacional. O muy amigo embaixador entregou o brasileiro de bandeja.
Além de manter-se ao lado do Irã, país considerado terrorista, o presidente brasileiro acusou Israel, aliado histórico dos Estados Unidos, de genocídio e de promover o holocausto em Gaza e ainda condenou o ataque dos Estados Unidos e de Israel às instalações nucleares do Irã. Ele foi declarado “persona non grata” em Israel.

Antes disso, o Brasil recebeu dois navios de guerra iranianos no Rio de Janeiro, deixando de atender a pedidos dos Estados Unidos. Ninguém sabe o que esses navios vieram fazer no Brasil nem o que trouxeram e nem o que levaram. Já se levantou a suspeita, apenas suspeita e nada comprovado, de que teriam levado urânio para o Irã.
O vice-presidente da República do Brasil esteve presente na posse do presidente iraniano, ao lado de notórios terroristas e ouviu gritos em árabe de “morte à América” e “morte a Israel”.
O presidente brasileiro deixou claro de que lado ele colocou o Brasil: ao lado dos países do Brics, ao lado da China, da Rússia e de ditaduras e contra o Ocidente.
Os Estados Unidos assistiram ao show calado. O chanceler brasileiro declarou na Câmara dos Deputados que ligou para o secretário de estado dos Estados Unidos e não foi atendido e nem recebeu retorno. Os sinais indicavam que havia algo no ar. No entanto, jornalista de uma emissora de TV informou que o governo foi “surpreendido” pela carta de Trump.
O presidente brasileiro interpretou o silêncio como omissão ou fraqueza e prosseguiu com as declarações contra os Estados Unidos.
Reunião do Brics no Brasil
Donald Trump aguardou a reunião do Brics no Brasil no dia 7 de julho. Ao perceber que o presidente brasileiro manteve a postura antiamericana e ainda pregou a desdolarização do comércio mundial, no dia 8 de julho impôs a tarifa de 50% aos produtos brasileiros.
Era esperado. O governo brasileiro declarou-se surpreendido com o tarifaço. Faltou ação do Ministério das Relações Exteriores ou suas ponderações não foram levadas em conta.
No mesmo pacote de tarifas do dia 8 de julho, o presidente norte-americano taxou outros países e a todos enviou carta informando sobre sua decisão. Algumas cartas continham até aspectos políticos, assim como a carta enviada ao Brasil, além dos econômicos.
Os demais países taxados mantiveram-se discretos e apenas disseram que irão negociar.
O presidente brasileiro vociferou, fez discursos defendendo a soberania nacional, declarou que pretende taxar produtos americanos com base na lei de reciprocidade recentemente aprovada. Ele ainda fez publicar artigo em jornais de 8 oito países, no qual afirmou que “a prevalência da ‘lei do mais forte’ ameaça o sistema de comércio multilateral”. O artigo não alcançou ressonância e nenhum país correu em seu auxílio.
O tempo está passando e 1º de agosto está chegando. O único caminho possível no caso é a negociação, mesmo porque o Brasil não tem poderio econômico e muito menos militar de enfrentar os Estados Unidos.
Cláudio Duarte.
Colunista e colaborador do Portal iMulher.