O sobrepeso é tema complexo e multifacetado que vai muito além das calorias que você ingere ou das horas que você passa na academia. É na verdade um sintoma que pode estar enraizado em questões emocionais profundas. Fique até o final que vou dar uma dica valiosíssima.
Segundo o Dr. Ryke Geerd Hamer, criador da Nova Medicina Germânica, todo sintoma ou doença é resultado de um “choque emocional” que a pessoa experimenta antes de o sintoma se manifestar no corpo. Neste artigo, vamos explorar três aspectos fundamentais que você precisa compreender a respeito do sobrepeso, à luz dessa perspectiva que integra corpo e mente:
1. O sobrepeso é muitas vezes a manifestação física de um choque emocional
Quando você começou a ganhar peso? Pergunta-chave para você identificar a situação que o desencadeou. De acordo com o Dr. Hamer, o sobrepeso pode ser reflexo de um choque emocional que você vivenciou de forma inesperada, sem estar preparada para lidar. Esse tipo de choque geralmente é vivido em solidão, mesmo que outras pessoas estejam cientes do evento, ninguém realmente entende a profundidade da sua dor ou a forma como você percebeu e internalizou a experiência. Esta dor emocional, não expressada ou resolvida, pode se cristalizar em sintomas físicos, como o sobrepeso, servindo como um mecanismo de defesa ou de proteção diante da situação que você vivenciou como uma ameaça ou perigo.
2. Feridas emocionais e traumas de infância podem estar na raiz do sobrepeso
Desde a infância, todos nós estamos suscetíveis a feridas emocionais como o abandono, rejeição, humilhação, injustiça ou traição. Se o seu sobrepeso começou desde que você era bebê, é possível que esteja carregando memórias dolorosas desde o ventre da sua mãe que correspondem a um choque emocional de que ela padeceu durante a gestação, ou pode ser que você esteja repetindo um trauma transgeracional, herdado de antepassados que vivenciaram situações de perigo real. Seja sendo bebê, ou se começou desde a infância ou adolescência, essas memórias e traumas estão codificados inconscientemente em seu DNA, perpetuando padrões de comportamento e respostas emocionais que podem contribuir para o ganho de peso.
3. A cultura, a sociedade e a indústria alimentar têm papel significativo
Não podemos ignorar o papel que a cultura, a sociedade e a indústria alimentar desempenham na questão de sobrepeso. Padrões alimentares familiares, influências culturais e as armadilhas da indústria alimentar, que promove alimentos que mais intoxicam do que nutrem, contribuem para o aumento de peso. O impacto da alimentação inadequada se estende além do físico, afetando sua saúde mental, emocional, relacional e até o seu desenvolvimento profissional. Tudo está conectado, e a energia que você coloca em sua alimentação e estilo de vida, reflete em todas as áreas da vida. A auto responsabilidade é capaz de virar uma chave na sua vida.
O sobrepeso é um sintoma que deve ser abordado na sua causa-raiz. Para transformar essa condição, é essencial buscar ajuda profissional que possa lhe guiar no processo de cura das feridas emocionais, sejam elas pessoais ou transgeracionais. Somente ao resolver as “causas emocionais”, mudando a sua mentalidade, se tornará possível realizar mudanças duradouras nos “hábitos alimentares” e na prática de “exercícios físicos”. Lembre-se, o caminho para uma vida mais saudável e equilibrada sempre começa de dentro para fora.
E como foi prometido, a dica mais valiosa que posso dar hoje: aprenda sobre auto regulação emocional. Isto significa “liberar as emoções reprimidas” que muitas vezes são inconscientes, conheça-se a si mesma e liberte, mulher, aquilo que já não precisa carregar no seu corpo.
Se você se identifica com esta abordagem, não hesite em buscar apoio de um profissional qualificado que possa lhe ajudar a transformar a relação com o seu corpo e com a comida, promovendo verdadeira mudança em todos os aspectos de sua vida.