Turismo

TURISMO

O turismo certamente contribui para o desenvolvimento econômico de uma região, mas essa contribuição variará em função do tipo de turismo, a infraestrutura existente e a gestão do setor turístico. Turismo não é simplesmente receber pessoas num local de interesse; para apresentar frutos, precisa de bom planejamento e boa gestão, como toda atividade econômica.

É sabido que o turismo propicia a criação de empregos, o desenvolvimento do transporte regional, a realização de feiras e eventos que levam recursos para a região e permite a obtenção de recursos para a preservação, conservação e promoção de patrimônio cultural e histórico. Os investimentos empregados para o desenvolvimento de infraestrutura, como estradas, aeroportos, transportes públicos e serviços, acabam por beneficiar os residentes locais.

COVID E O TURISMO

O mundo viveu situação excepcional por conta da COVID-19, e o movimento de turistas foi significativamente afetado pela pandemia. As restrições de viagens, lockdowns, preocupações com a saúde e medidas de distanciamento social tiveram impacto dramático na indústria do turismo em todo o mundo, porque limitou severamente a capacidade das pessoas de viajar.

Atrações turísticas, hotéis, restaurantes e empresas relacionadas ao turismo foram obrigados a fechar temporariamente devido às restrições governamentais. Turistas cancelaram, adiaram ou tiveram sua viagem cancelada devido às incertezas em torno das restrições de viagem.

A recuperação da indústria do turismo após a pandemia de COVID-19 tem sido gradual e desigual em todo o mundo. O turismo doméstico teve papel fundamental na recuperação do setor, uma vez que as pessoas preferiram viajar para destinos dentro de seu próprio país.

O turismo internacional também está se recuperando. A venda de pacotes internacionais aumentou em 2023, ao mesmo tempo que o Brasil tem sido boa opção de destino para o turista estrangeiro.

CONSEQUÊNCIAS

A pandemia alterou os comportamentos de viagem. Turistas passaram a preferir destinos menos lotados e atividades ao ar livre; outros optam por viagens mais curtas e flexíveis. Outros ainda passaram a priorizar gastos com viagens e lazer em família. Houve aumento na demanda por experiências locais e viagens sustentáveis.

O turismo hoje já está quase no mesmo patamar de antes da pandemia e, até o final de 2023, a indústria espera estar de volta ou até mesmo superar o nível de 2019.

TURISMO DOMÉSTICO

O turismo brasileiro possui grande potencial devido à sua rica diversidade natural, cultural e histórica, mas enfrenta desafios e precisa melhorar.

O turismo doméstico tem custo bem elevado no Brasil, principalmente em alta temporada.

A infraestrutura deficiente é um dos principais desafios para o turismo brasileiro. É preciso melhorar a qualidade das estradas, transportes públicos e aeroportos. O investimento em hotéis e serviços turísticos de qualidade é importante para atrair e acomodar os visitantes de forma satisfatória. Imprescindível a qualificação da mão de obra do setor para oferecer serviço de qualidade. Além de não retornarem ao local onde não encontram bom atendimento, os turistas fazem propaganda negativa dos locais onde há precariedade de meios. As redes sociais amplificam as insatisfações.

Melhorar a segurança pública, especialmente em destinos turísticos, é crucial para gerar confiança nos viajantes.

NECESSIDADE DE INVESTIMENTOS

O Brasil possui grande diversidade de atrativos turísticos naturais e culturais. Investir na preservação e valorização desses atrativos, além de desenvolver novos produtos turísticos, pode tornar o país ainda mais atraente para os visitantes.

É importante ressaltar que essas são apenas algumas das ações que podem impulsionar o turismo brasileiro. O trabalho conjunto entre os setores público e privado, aliado à visão estratégica e a investimentos adequados, pode fazer com que o turismo brasileiro deslanche e se torne importante fonte de desenvolvimento econômico para o país.

Gilcilaine Silva, casada, 1 filho, formada em Turismo, iniciou a carreira  como estagiária em uma agência de viagens. Em 2007, foi contratada pela operadora CVC Viagens, onde trabalhou por 9 anos e se tornou gerente de vendas.  

Em 2016, resolveu empreender e entrou em sociedade na IBR Turismo, operadora e agência de viagens multimarcas.