Nova variante do COVID foi detectada nesta semana na África do Sul e foi batizada como “Ômicron” pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Ômicron é a 15ª letra do alfabeto grego, e a OMS atribui letras gregas às mutações consideradas variantes de vírus que devem ser motivos de atenção e acompanhamento.
Até o momento, ainda não há pesquisas sobre como a variante atua e nem sobre o efeito das vacinas existentes sobre ela. Há suspeitas de que ela seja mais contagiosa porque se espalhou rapidamente na província de Gauteng, na África do Sul. Contudo, o ministro da Saúde da África do Sul disse que “não há absolutamente nenhuma necessidade de pânico”.
Ainda não se sabe se as vacinas existentes terão efeito contra a variante. Caso não tenham, poderão ser alteradas.
As mutações são comuns nos vírus do tipo corona e, à medida que o vírus circula, maiores as probabilidades de mutações e do aparecimento de variantes.
Os cuidados de prevenção são os mesmos adotados contra o COVID-19: vacina, evitar aglomerações, uso de máscaras em lugares fechados e higienização das mãos constantemente.
O diretor da Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou que o mundo está entrando no terceiro ano da mais grave crise de saúde em um século e ainda não encontrou meios de derrotar o vírus.
Por sua vez, o ministro da Saúde do Brasil afirmou que a Ômicron não será diferente de outras variantes já identificadas e que as medidas adotadas para o enfrentamento dessa variante são as mesmas já adotadas no país. Declarou, ainda, que a nova variante deve ser motivo de preocupação, porquanto requer cuidados e estudos, mas não motivo de desespero e que o Brasil está preparado para lidar com a nova ameaça.
Outro cuidado a se tomar é evitar o pânico e o desespero movidos, muitas vezes, pela assimilação de notícias negativas e alarmantes sobre a Ômicron divulgadas pela parcela da imprensa que vive de escândalos, denúncias e notícias ruins.
Até o momento, acredita-se que a Ômicron tenha maior capacidade de transmissibilidade e menor capacidade letal. Mesmo assim, a grande capacidade de transmissão do vírus foi posta em dúvida porque os países africanos apresentam baixa cobertura vacinal.
A nova cepa provocará nova onda mortal no planeta, mesmo com o número elevado de pessoas imunizadas contra o COVID-19? Tem grande capacidade de transmissão? Estas as grandes dúvidas sobre a Ômicron.
Espera-se que a Ômicron seja rapidamente derrotada pela ciência e que possamos retornar à normalidade sem temores e com saúde.