Não preciso da ciência para acreditar que somos plenos condutores de energia. Seja paz, amor ou discórdia, aquilo que jogamos no ar, o que fazemos ou pensamos, retornará às nossas mãos em algum momento. Todas as nossas ações vibram de alguma maneira em nossas vidas e dos que estão ao nosso redor.
A primeira Live a gente nunca esquece. Lembro, logo no início da pandemia, quando uma colega confreira (confraria de vinhos, falarei sobre isso em outro momento) convidou-me para participar de um bate-papo online sobre assuntos diversos, que iriam desde sustentabilidade até sexo a três. Não entendo nada de sustentabilidade (nem de sexo a três), mas resolvi aceitar o desafio. Nada que a companhia de um bom espumante não ajudasse a resolver.
E que desfio! O tema que tomou conta do debate foi o que os psicólogos chamam de Efeito Bumerangue. Acredite, não foi fácil manter o padrão na presença de duas psicólogas e uma filósofa, que no fim das contas abrilhantaram a conversa com conceitos e divagações intelectuais. Conceitos à parte, para dar alguma opinião relevante sobre o assunto, invoquei aquilo que minha mãe costumava dizer quando eu era criança: que cada um colhe o que planta, o que vai volta. E é desse jeito que entendo a vida. Efeito Bumerangue é isso, a reação da vida de acordo com o nosso posicionamento diante dela. Simples assim.
Inútil culpar o universo pelo desfecho de suas escolhas quando essa responsabilidade é unicamente sua. Concordo que não é fácil e demanda muita maturidade e coragem. Todavia, se o que a gente lança, recebe de volta, não dá para passar o tempo inteiro sendo babaca com as pessoas, se entupindo mentalmente de lixo e querer colher flores e good vibes. Não é assim que funciona. Não dá para passar a vida se sentindo vítima das circunstâncias. Vamos considerar que se não estamos recebendo do universo o que gostaríamos é porque não estamos ofertando as mesmas coisas. Vale a pena parar por um momento, mudar o olhar frente aos desafios, botar em prática os conceitos de gentileza e generosidade que tanto apregoamos nas redes sociais e até para a gente mesmo.
Sair ou não da zona de conforto e assumir o protagonismo da própria da história, nada mais é que decidir como lançaremos diariamente cada um de nossos bumerangues. Assumir o risco que ele nos acerte de volta na consciência ou no coração e cause danos difíceis de reparar. A escolha é pessoal. E enquanto termino esta taça de espumante, um brinde à lei do retorno, porque dela ninguém escapa.
9 Comentários
Parabéns Simone, quem te conhece só poderia esperar isso de você. Sempre ponderada diante dos dilemas da vida. Orgulho de você.
Gostei muito do texto. Realmente vale a pena refletir a respeito.
Parabéns Simone,muito reflexivo.
Parabéns Simone!!! Te desejo sucesso, gostei da tua coluna “Coisas de Si”. Foi um prazer ler teu texto. Fico muito feliz e orgulhosa da minha amiga. Um grande abraço.
Maria Joaquina
Parabéns, Simone. Reflexões à altura da tua racionalidade e lucidez, de muita leitura e muito amor. Vou acompanhar!
Amiga querida, amei teu texto. Acredito piamente no que dissestes. Meus parabéns!!
Amiga parabéns!!! agradeço em disponibilizar o seu tempo nos proporcionado uma leitura agradável e reflexiva. Com certeza sua coluna vai fazer parte das minhas leituras. Feliz por vc e muito orgulhosa, vc é poderosa!!! Beijos
Parabéns Simone. Pode demorar, mas ninguém escapa. Aqui se faz, aqui se paga!!
Parabéns, Simone.
A energia é o que nos move, devemos cuidar muito bem qual é a faixa que vibramos; essa é a essência de nossa existência. Um abraço.